Palmeiras tenta acabar com ‘síndrome de Robin Hood’ no Brasileirão

O Palmeiras vive uma situação curiosa no Campeonato Brasileiro. O time tem um bom desempenho diante dos grandes clubes, mas tropeça quando encara uma equipe de menor expressão. Nas próximas três rodadas, a equipe encara times que se enquadram na segunda categoria, casos de Ponte Preta, Avaí e Sport. Na última rodada, o Palmeiras ainda foi goleado pela Chapecoense por 5 a 1.

A pausa no Brasileirão serviu para os jogadores conversarem e tentarem acabar com a fama de “Robin Hood” da equipe, que já perdeu uma vez para Coritiba, duas vezes para o Goiás e uma para o Figueirense, além de empatar com o Joinville, todos times que estão na parte debaixo da tabela, lutando contra o rebaixamento.

“Criamos a identidade de jogar bem em grandes jogos. Mas para brigar na parte de cima, precisamos ganhar de quem está embaixo. Os times que estão na nossa frente tem um aproveitamento bom contra essas equipes e temos a possibilidade de provar o contrário nessa sequência de três jogos”, comentou o goleiro Fernando Prass.

Se o desempenho diante dos times que não estão entre os chamados pequenos não é dos melhores, o mesmo não se pode dizer contra os grandes. Diante de Corinthians, Atlético-MG, Grêmio, Santos e São Paulo, times que estão na frente da tabela, o desempenho é bom. Foram 15 pontos conquistados em 27 disputados.

Prass não sabe explicar o motivo do time ter desempenhos tão distintos, entretanto, nega que o sistema de jogo possa ser usado como desculpa. “A gente conversa sobre isso e pode ser vários fatores. Um é a proposta de jogo dessas equipes (menoreS), que a gente não consegue superar. Outro é a nossa abordagem do jogo e eu prefiro destacar isso. A gente não pode aceitar que tenhamos dificuldades por causa da proposta de jogo de outra equipe”, analisou o goleiro palmeirense.

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