Nadal sua, mas supera argentino, fatura 750ª vitória e encara Fognini no US Open

Rafael Nadal precisou vencer mais uma partida dura para avançar no US Open. Desta vez, as dificuldades podiam ser atribuídas mais aos vacilos do espanhol do que a qualidade do rival. Se na estreia o espanhol perdeu set para a promessa croata Borna Coric, nesta quarta-feira ele suou para superar os seus 40 erros não forçados e derrotar o argentino Diego Schwartzman, por 7/6 (7/5), 6/3 e 7/5, comemorando a 750ª vitória da carreira.

O triunfo levou Nadal para a terceira rodada, quando enfrentará mais uma vez o italiano Fabio Fognini. Será o terceiro confronto entre os dois somente neste ano. E Fognini lidera o retrospecto da temporada por 2 a 1. Venceu no Rio Open e em Barcelona. O ex-número 1 do mundo reagiu em Hamburgo ao bater o rival na final, garantindo o título.

Para tanto, Nadal teve mais trabalho do que esperava para eliminar o 74º do ranking. Com o apoio da torcida, o espanhol começando quebrando o saque do argentino e sustentou a vantagem até sacar para o set. Schwartzman reagiu no momento certo e devolveu a quebra. O tie-break, Nadal voltou a vacilar. Abriu 2/0, levou a virada e o argentino esteve a dois pontos de fechar o set. O espanhol reagiu prontamente e fechou a parcial.

Após desperdiçar chances preciosas, Schwartzman voltou a se impor no saque do favorito e fez 2/0 no início da segunda parcial. O espanhol empatou em 2/2 e obteve outras duas quebras, diante do desânimo do adversário, abatido pela oportunidade perdida.

O argentino, contudo, voltou ao jogo no início do terceiro set. Como aconteceu na parcial anterior, ele começou na frente ao fazer 4/2. Mas novamente não sustentou a vantagem. Longe de mostrar seu melhor tênis, Nadal reagia como podia, com uma atuação ligeiramente inferior a da estreia. Mesmo assim, buscou duas quebras de saque e virou o placar. No match point, sacramentou a vitória com uma bola que desvio na fita da rede e caiu do outro lado, após 2h41min de jogo.

Além da classificação, Nadal pôde comemorar ao fim da partida a 750ª vitória na carreira. Ele soma apenas 154 derrotas, alcançando um dos melhores aproveitamentos da história. É o maior da era aberta do tênis, com porcentual de 82,96%. Em segundo, vem o sueco Bjorn Borg, com 82,74% de aproveitamento.

Voltar ao topo