Desde que o técnico Ney Franco voltou ao Coritiba, o elenco alviverde sofreu uma forte modificação. Junto com o treinador, chegaram atletas como o goleiro Wilson, os meias Lúcio Flávio e Esquerdinha e os atacantes Marcos Aurélio e Kléber. Alguns já estavam treinando com Marquinhos Santos, mas estrearam apenas após a chegada do novo comandante. Por outro lado, outras peças foram embora, casos dos zagueiros Leandro Almeida e Welinton e do atacante Wellington Paulista.
Com estas mudanças, o elenco coxa-branca conta atualmente com 35 jogadores. Um número considerado ‘ideal’ pela maioria dos treinadores para se realizar um bom trabalho. No entanto, novos atletas ainda podem desembarcar no Alto da Glória, pois alguns setores seguem carentes. O principal deles na defesa.
Sem Leandro Almeida e, principalmente, Welinton, que deixou o clube na semana passada, o Coritiba tem apenas quatro zagueiros à disposição: Luccas Claro, Leandro Silva, Bonfim e Walisson, sendo os dois últimos crias da base com pouca experiência no time principal. Assim, esta deve ser a prioridade da diretoria no mercado, podendo trazer até mais de uma opção.
Outro setor que vem sendo estudado é o ataque. Kléber veio como o principal nome para o Brasileirão, mas fez apenas um jogo e já sofreu uma lesão muscular, ficando de fora de pelo menos mais duas partidas. Com a saída de Wellington Paulista, os homens de referência são Rafhael Lucas e Keirrison, que ainda não atuou no Campeonato Brasileiro. Desta forma, um centroavante mais experiente é visto com bons olhos para atuar no Alto da Glória.
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Experiência também que está sendo buscada para as laterais. Atualmente, Rodrigo Ramos e Henrique, revelados nas categorias de base, são os titulares, deixando Norberto e Carlinhos (que segue machucado) de fora. Caso algum reforço seja contratado, a opção é Léo Moura, que ainda tenta resolver sua situação para poder vestir a camisa coxa-branca.
Meio-campo quase definido
Por outro lado, o meio-campo é o setor que menos preocupa a diretoria e o técnico Ney Franco. No total, são oito volantes e sete meias mais ofensivos. Claro que dentro daquele velho discurso de que o elenco estará sempre de portas abertas se surgir uma oferta interessante no mercado, mais jogadores para estas posições podem surgir, mas não é o foco.
Talvez uma peça que possa surgir seria a de um ‘cão de guarda’, uma vez que todos os volantes do grupo são atletas que sabem sair jogando e gostam de surgir um pouco mais próximo da área adversária. Apenas Fabricio e Hélder são os primeiros volantes.
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Um pouco mais à frente, o time deu uma encorpada e ganhou experiência, mas a diretoria ainda pensa, de maneira secundária, no famoso camisa 10. Tanto que o número não está ocupado por ninguém e está disponível desde a aposentadoria de Alex, no final do ano passado.