Fórmula-1

Decepcionado, Hamilton evitar criticar a Mercedes pelo erro de estratégia

De uma vitória para um decepcionante terceiro lugar em poucos minutos. Assim foi o GP de Mônaco para o inglês Lewis Hamilton, atual campeão da Fórmula 1, neste domingo. Líder do início até a 64.ª volta – a 14 do fim -, o piloto da Mercedes foi aos boxes para trocar os pneus em uma bandeira amarela provocada pelo acidente do holandês Max Verstappen, mas seus rivais Nico Rosberg e Sebastian Vettel não o seguiram. Assim, Hamilton voltou atrás dos dois nas últimas 10 voltas e não conseguiu ultrapassá-los.

A opção pela parada nos boxes naquele momento foi da sua equipe, achando que voltaria para a pista ainda na frente do companheiro de Mercedes e do rival alemão da Ferrari. Não foi isso que aconteceu e, muito decepcionado, ainda viu a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos sobre Rosberg cair de 20 para 10 pontos (126 a 116).

“Vou voltar a Mônaco e vencer a próxima. Não vou nem tentar explicar como estou me sentindo nesse momento. Eu confio na equipe. Eles me dão as opções. Estava no pneu mais duro e sabia que, quando eles perdessem temperatura devido ao safety car, seria difícil ter aderência. Mas entrei com toda a confiança de que Nico faria o mesmo”, tentou explicar Hamilton.

Decepcionado com o que aconteceu, o inglês evitou criticar abertamente a Mercedes. “Não foi uma das corridas mais fáceis que já fiz, mas ganhamos e perdemos juntos dentro da equipe. Estou feliz por nosso trabalho e só quero parabenizar a equipe e Nico”, disse. “Claro que vamos sentar juntos e tentar entender por que as decisões foram tomadas. Honestamente, aconteceu tão rápido que eu nem lembro. Vamos tentar entender o que aconteceu e trabalhar isso como equipe”.

Em sua conta no Twitter, a Mercedes se retratou pelo erro de estratégia com Hamilton. “A todos os nossos fãs decepcionados: sentimos a dor de vocês. Nós erramos hoje (domingo). Vamos ficar mais fortes com isso”, publicou a equipe.

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