A quatro dias da estreia na Série B, o Paraná não tem um time pronto para a competição. Sequer o elenco paranista está fechado, com o clube ainda procurando atletas e negociando dispensas. Apenas no gol, com Marcos e Murilo, o time está seguro.
Até o momento, o Tricolor realizou sete contratações para a disputa do Campeonato Brasileiro: os zagueiros Rodrigo (XV de Piracicaba) e Zé Roberto (Luverdense), os volantes Éder (Rio Claro) e Washington (Penapolense), o lateral-esquerdo Elbis (Atlético-GO), o meio-campista Rafael Costa (Penapolense) e o atacante Henrique (XV de Piracicaba).
A direção prometeu, ao todo, buscar até 12 reforços no mercado futebolístico. Ou seja, ainda restam cinco atletas que podem desembarcar na Vila Capanema. O novo treinador, Nedo Xavier, só foi apresentado no sábado ao grupo – seis dias antes da estreia contra o Ceará, no Durival Britto e Silva, pelo Campeonato Brasileiro.
Mas quais são os setores mais carentes do elenco do Paraná? O Paraná Online analisa:
Alas
Atualmente, o Paraná conta com quatro atletas para o setor. Do lado direito, Netinho e Rodrigo Gasperin são revelados nas categorias de base e considerados inexperientes para a Série B. O clube negocia, atualmente, com um dos destaques do Paranaense: Danilo Baia, lateral campeão no Operário. O defensor Luiz Felipe deve atuar improvisado no primeiro jogo.
Já na ala esquerda, o clube contratou Elbis, do Atlético-GO. Com passagens pelo Marília e time B do Atlético de Madrid, da Espanha, o jogador de 22 anos é uma aposta. É necessário trazer mais um, já que Yan também ainda não é maduro para a competição.
Meio
Reforçado com dois volantes, além dos atuais (Jean, Leandro Vilela e Marcos Paulo), a criação segue sendo um problema no clube. Ricardinho, destaque da equipe no Estadual, negocia sua ida para o futebol paulista através de um grupo de empresários para gerar receita pelos 30% dos direitos econômicos que o Paraná possui. Craque e referência do time, o capitão Lúcio Flávio ganhou um reforço para o setor: Rafael Costa, da Penapolense. Com assistências no Paulistão, o meio-campista pode ajudar o setor. Mas ainda é preciso trazer, pelo menos, mais um atleta para auxiliar nas jogadas.
Ataque
Das contratações, o Tricolor trouxe apenas um atacante até o momento. E não é o famoso 9. Henrique tem um estilo parecido com Rossi, de velocidade e atuar pelas pontas. Com isso, a busca de um centroavante centralizado é o mínimo que a diretoria precisa trazer. Por incrível que pareça, o argentino JJ Morales tem reunião sobre suas pendências com o clube e, dentro do acordo, pode retornar – o jogador já aceitou o novo teto salarial. Fernando Viana, do Joinville, chegou a negociar e não acertou sua vinda.