Que vexame!!

Atlético perde para o Tupi pela Copa do Brasil

Em mais uma atuação sofrível, o Atlético decepcionou e perdeu para o Tupi por 1×0, no estádio Mario Helênio, em Juiz de Fora, pela partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Essa foi a oitava derrota em menos de cinco meses.
Com apenas 6 minutos de jogo, Bady aproveitou rebate da zaga e, na entrada da área, meteu uma bomba para boa defesa de Glaysson. O goleiro teve que trabalhar, novamente, aos 22, após escanteio de Bady e forte cabeçada de Dellatorre.

Apesar de não fazer um bom jogo, o Furacão também não levava sustos. O único na primeira etapa foi em um contra-ataque, aos 29 minutos, em que a bola desviou no cruzamento e o goleiro Weverton teve que se desdobrar para voltar e evitar o gol.

O marasmo rubro-negro dentro de campo fez com que o treinador Milton Mendes, em seu segundo jogo no comando técnico, mudasse a equipe ainda antes do intervalo. O meia Bady, com muitos passes errados, saiu de campo para a estreia do atacante Ytalo. Nada que ajudasse.

Na volta do intervalo, o Atlético conseguiu piorar o que (não) fazia no gramado. O isolado lance de perigo aconteceu logo aos 10 minutos, o lateral-esquerdo Natanael, novamente mal nesta temporada, cruzou na medida para Dellatorre pegar sem pulo e o goleiro adversário espalmar para fora.

Fora isso, o Furacão não existiu. O técnico atleticano ainda tentou fazer algo, tirando o cansado Walter, que fazia sua estreia, para colocar Crysan, destaque com dois gols na última partida, pelo Torneio da Morte. Também não surtiu efeito algum.

Para piorar, o empate que já não era bom, virou derrota. Aos 29 minutos, o ala Eduardo salvou a cabeçada vinda do escanteio em cima da linha. No rebote, sem marcação alguma, o volante Vinícius Kiss, de esquerda, emendou um lindo chute no ângulo de Weverton, que nada pode fazer.

Três minutos após o gol, o duelo foi paralisado. Aos 32 minutos, duas fileiras de refletores apagaram e o confronto ficou parado por 24 minutos. Em seu retorno, o Atlético até foi para cima do Tupi, mas sem organização nenhuma. Em chuveirinhos para a área assustou com dois cabeceios, mas Glaysson, mesmo acima do peso, salvou o gol de igualdade.

Na próxima quarta, às 19h30, o Furacão faz o jogo da volta, na Arena da Baixada. A CBF mudou a data e o horário, marcados para terça-feira, às 21h, anteriormente.

Estreias e outra derrota

A aguardada estreia do atacante Walter, finalmente, aconteceu ontem, mas não da maneira que a torcida e o próprio atacante gostariam. A trajetória do atacante no Rubro-Negro começou com a derrota diante do Tupi, em Juiz de Fora, pela Copa do Brasil, por 1×0. Esforçado, o jogador mostrou qualidade em suas matadas de bola e nos passes.

O centroavante ficou exatos 64 minutos em campo e, visivelmente cansado, deu lugar a Crysan, aos 19 minutos da segunda etapa. Após o jogo, Walter garantiu que não pediu para sair. A jogada de maior destaque foi uma inversão de jogo perfeita nos 15 minutos iniciais, que empolgou a torcida nas redes sociais, provando a carência dos torcedores por qualidade neste elenco de 2015.

Outra cara nova

Outro atleta que fez sua primeira partida com a camisa rubro-negra foi o atacante Ytalo. O jogador substituiu o meia Bady, em outra atuação apagada, logo aos 35 minutos do primeiro tempo. Diferente de seu companheiro, o jogador teve uma atuação apagadíssima e mal viu a cor da bola, pegando em raras ocasiões, no final do jogo.
Depois do oitavo revés no ano, os jogadores atleticanos não souberam explicar a derrota. Ou melhor, culparam a sorte do Tupi. “Na fase que a gente está, os caras acertam chute que a gente nem acredita”, afirmou o meia-atacante Marcos Guilherme. “A única chance que tiveram, eles acertaram o chute. Nós tivemos maior volume de jogo”, completou o experiente Gustavo.

Boluca Vive! Leia mais sobre o Atlético na coluna do Mafuz!