Após conseguir se livrar do rebaixamento no Paranaense, o Atlético inicia uma nova temporada – hoje, às 21h50, contra o Tupi, em Juiz de Fora, pela Copa do Brasil. Mas é um ano “meio velho”, sem o pacote de selecionáveis prometido há um mês pelo vice-presidente do clube Luiz Salim Emed, na tentativa de brecar a queda de associados.
No dia 30 de março o dirigente acumulou suas funções administrativas com a ingrata missão de convencer um torcedor irritado a não cancelar sua associação ao clube. O principal argumento usado na longa conversa com o torcedor foi a promessa da vinda de cinco reforços, sendo três deles com qualidade reconhecida, não apostas.
O discurso foi corroborado pelo próprio presidente Mário Celso Petraglia, que disse a um grupo de torcedores que iria atender aos apelos da torcida e buscar reforços, sem se preocupar com o endividamento imediato do clube.
A resenha dos dirigentes convenceu o torcedor – que não cancelou o plano de sócios – e animou parte da torcida. No entanto apenas Walter, ex-atacante do Fluminense, chegou com a esperada e prometida qualidade, mesmo que não tenha conseguido mostrá-la desde que saiu do Goiás, em 2013. Vieram outros quatro jogadores: Jadson (Udinese, Itália), Ytalo (Audax-SP), Kadu (Vitória) e Matheus Ribeiro (Ypiranga-RS).
Walter deverá ser a estrela do jogo. Relacionado pela primeira vez, apenas uma grande surpresa deve mudar a tendência de que ele faça hoje sua estreia e já como titular, no lugar de Dellatorre. Jadson, que fez sua partida inicial contra o Remo, na fase anterior da Copa do Brasil, também deve aparecer, no lugar de Paulinho Dias.
Eliminar o Tupi antecipadamente, esta noite, no estádio Mário Helênio, pode significar um pouco mais de tranquilidade para que o clube cumpra a promessa feita aos torcedores. A vitória contra o adversário mineiro também pode significar o tão almejado tempo de trabalho pelos treinadores que o time teve em 2015.
A estreia no Brasileirão está marcada para o dia 10 de maio, contra o Internacional, na Arena da Baixada.