Aplausos ao final do jogo. Mas só para o valente time do Jacuipense, que eliminou o Paraná da Copa do Brasil em plena Vila Capanema. Em mais uma triste noite da história recente do Tricolor, o time foi frágil emocionalmente e perdeu nos pênaltis, após ser derrotado por 1×0 no tempo normal. Resta agora a Série B, e fica a expectativa de uma profunda reformulação.
Foi uma partida ruim. Os dois times erraram muitos passes. O Paraná demonstrava nervosismo, e o Jacuipense era uma equipe com claras deficiências. Mesmo assim, eram os baianos que estavam mais organizados e criavam as melhores chances – no primeiro tempo, Nadson (aquele que jogou no Vitória) apareceu na cara de Marcos e mandou para fora. Era preciso jogar mais.
E o Tricolor melhorou na etapa final. Mas não foi o suficiente para ser superior. Yan Philippe teve oportunidades, mas na hora de definir faltou tranquilidade. E quando finalizou bem, Edvando conseguiu fazer duas ótimas intervenções. Só que na única jogada que teve no segundo tempo, os visitantes abriram o placar. Ricardinho errou um passe, a bola sobrou para Bruno, que tocou para Nadson, que teve a serenidade necessária para vencer a marcação e tocar sem chances para Marcos.
Jacuipense 1×0. E o Tricolor não conseguiu mais jogar. Paulo Henrique, Osmar e Lucas Pará formaram um ataque novo, mas não criaram um lance. Do gol sofrido até o apito final, o Tricolor não teve uma finalização ao gol de Edvando. O resultado foi a decepção da torcida, os gritos de ‘vergonha’ e o final com derrota.
Vieram os pênaltis e veio a maior decepção. Lúcio Flávio, Paulo Henrique, Osmar e Ricardinho marcaram. Mas Cleiton parou em Edvando, 22 anos, que até recentemente estava na várzea do interior baiano. E o velho Nadson fez o gol que tirou o Paraná da Copa do Brasil e colocou o Jacuipense na segunda fase para enfrentar o Náutico. E fez com que os desapontados torcedores aplaudissem os valentes baianos ao final da noite.