Com rivalidade ampliada, Corinthians e Palmeiras duelam por vaga na decisão

Depois de quatro anos, Corinthians e Palmeiras voltam a disputar uma semifinal de Campeonato Paulista. A disputa em jogo único e eliminatório por uma vaga na decisão do Estadual, neste domingo, às 16 horas, no estádio Itaquerão, em São Paulo, representa o item mais importante de uma rivalidade ampliada nos últimos meses por causa das novas arenas dos dois clubes.

Itaquerão e Allianz Parque passaram a ser os novos ingredientes de uma disputa centenária. Ao longo do Paulistão, os dois clubes travaram batalhas por liderança nos levantamentos sobre público, renda, números das arenas e até de sócios-torcedores. Mais do que nunca, agora são rivais em tudo.

O Corinthians conseguiu a maior média de público no torneio. Atraiu 28.211 pagantes por jogo contra 27.739 do Palmeiras. Neste item, o que chama a atenção é a distância em relação ao terceiro. O São Paulo atraiu 10.185 pagantes.

Em relação à arrecadação, o Palmeiras deu o troco com folga. Alcançou uma renda bruta de R$ 19.144.660,00. O Corinthians obteve R$ 12.504.500,00. Novamente, os dois ganharam de goleada do terceiro lugar, novamente o São Paulo – sua renda foi de R$ 2.961.165,00.

Os dois rivais adotam engenharias financeiras e também usos diferentes para cada uma de suas novas arenas. Não dá para compará-las. Dentro do gramado, o time alvinegro transformou o Itaquerão em seu alçapão. A equipe soma 31 jogos de invencibilidade. Já o Palmeiras teve alguns tropeços em casa e perdeu para Corinthians e Ponte Preta.

A rivalidade promete continuar acirrada na conquista de sócios-torcedores. De acordo com o Movimento por um Futebol Melhor, o Palmeiras tem 111 mil diante de 94 mil corintianos. Os dois perseguem o líder Internacional, que tem 130 mil.

OLHO NA FINAL – O Corinthians chega com o moral elevado pela classificação antecipada às oitavas de final da Copa Libertadores com uma rodada de antecedência, mas extenuado fisicamente. Como o time jogou na última quinta-feira, o técnico Tite não terá os jogadores 100% e pode poupar alguns atletas para evitar lesões provocadas por desgaste físico. Emerson está suspenso e Guerrero se recupera após contrair dengue.

Para tentar levar o Palmeiras à primeira final desde 2008, o técnico Oswaldo de Oliveira descarta grandes inovações. “Não podemos inventar nada. É seguir o trivial e fazer isso bem. Não tem nada especial”. A aposta maior é a escalação de Valdivia como titular. Rafael Marques será o atacante no lugar de Leandro, suspenso.

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