Projeto virada Coxa

Marquinhos tem uma semana para fazer o ‘fator Couto’ valer

O dia de esfriar a cabeça foi ontem. Hoje, o Coritiba inicia a preparação para o jogo de volta da semifinal do Campeonato Paranaense, domingo, no Couto Pereira, contra o Londrina – quando o time precisa vencer por dois gols de diferença para levar a vaga na decisão sem precisar dos pênaltis. E se no domingo o que se ouviu foi uma reclamação veemente sobre a arbitragem de Selmo Pedro dos Anjos Neto, ontem a turma alviverde já falava em recuperação. E também em ter uma atuação melhor do que a do Estádio do Café.

A segunda-feira foi de viagem para Curitiba e folga depois. “Folga nada, quero rever o jogo e começar a estudar o confronto de domingo”, avisou o técnico Marquinhos Santos. Apesar de seguir irritado com a atuação da arbitragem, o treinador quer ver porque o Coritiba teve tão pouca presença ofensiva. Na avaliação da comissão técnica, foi um jogo abaixo do esperado – o que ficou evidente com o predomínio tático do Londrina e a má jornada de alguns jogadores.

Mesmo repetindo a estratégia que deu muito certo contra o Cascavel, o Coxa foi presa fácil do contra-ataque do Londrina, e na frente não ofereceu nenhum perigo ao goleiro Vítor. Além dos elogios à trinca de marcação Dirceu, Sílvio e Diogo Roque, zagueiros e volante do Tubarão, Marquinhos se preocupou com a falta de decisão alviverde. Ele tentou de tudo durante o segundo tempo, inclusive recuar Rafhael Lucas, que ficou preso na “arapuca” do LEC. Mesmo assim, o time não conseguiu uma chance real de empatar a partida.

Retrospecto

Após a derrota em Londrina, todos no Coritiba colocaram o “fator Couto Pereira” como um dos pontos fortes para a decisão do final de semana. “É um resultado reversível, é sempre bom lembrar que nós ganhamos todos os nossos jogos dentro de casa. Jogando com o apoio de nossa torcida nós somos muito mais fortes”, disse o capitão Luccas Claro. Além das dez vitórias seguidas atuando no Alto da Glória, em 2015 foram cinco vitórias por dois ou mais gols de diferença nos jogos do Couto.

Mas há um contraponto. Nos últimos quinze anos, o Coxa chegou ao Couto em desvantagem em quinze mata-matas (ver quadro). Destes, conseguiu a classificação em quatro oportunidades, todas na Copa do Brasil. No Paranaense, foram três vezes: em 2001, perdendo a vaga para o Paraná Clube; em 2007, eliminado pelo Paranavaí; e ano passado, na semifinal com o Maringá.

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