Que semana agitada!

Troca de presidente, clássico e Fantasma. Essa foi a semana do Tricolor

Na última semana, o presidente Rubens Bohlen renunciou ao cargo de presidente do Paraná e o primeiro vice-presidente, Luiz Carlos Casagrande, tomou posse oficialmente na sexta-feira. O grupo que assumiu o clube conversou com o elenco na semana.

“Esperamos que sempre mude para melhor, independente de quem seja. Tivemos uma conversa sadia, breve e positiva. Que seja uma nova era”, pediu Ricardinho, um dos destaques da equipe neste Estadual.

Já o técnico Luciano Gusso admitiu que foram dias turbulentos para comissão técnica e elenco. Entretanto, após o desfecho, o treinador viu um ambiente mais calmo. Casinha, inclusive, garantiu sua permanência para a Série B em sua primeira entrevista coletiva como presidente. “Semana bem difícil. A conversa que esse grupo teve com a gente foi importante para passar tranquilidade no trabalho”, elogiou o treinador.

Sem torcida

Após idas e vindas na sexta-feira, o clássico de ontem foi marcado para a Vila Capanema, que está sem laudo. A solução para o duelo acontecer no local mesmo assim foi de deixar as torcidas dos dois times de fora das arquibancadas.

Mesmo assim, os torcedores paranistas estiveram no estádio. Mas fora dele. Organizado nas redes sociais, um bom número recebeu o ônibus na entrada da Vila. Além disso, um telão foi instalado na rua da sede da Fúria Independente para a torcida acompanhar.

De dentro do estádio era possível ouvir os torcedores cantando as músicas habituais de cada jogo. “Faltou a torcida. Ainda mais a nossa, que participa e é vibrante. Sentimos a falta dela, mas creio que os atletas se dedicaram ao máximo”, avaliou o técnico Luciano Gusso.

Couto Pereira

Na próxima fase, o Tricolor deve atuar no Couto Pereira. Já que a casa do Paraná está interditada, o clube acredita que não vai deixar a Vila apta e sinalizou o interesse pelo estádio alviverde no final de semana.

As diretorias dos clubes já conversaram extraoficialmente e vão finalizar o acordo durante a semana. “É uma obrigação (ceder o estádio). Temos que respeitar e sempre fomos bem atendidos pelo Paraná quando precisamos”, prometeu Ernesto Pedroso, vice-presidente de futebol do Coritiba.