Hoje, no período da tarde, Luiz Carlos Casagrande assume o cargo de presidente do Paraná de forma oficial. Após a renúncia de Rubens Bohlen na terça-feira, Casinha toma posse de acordo com o estatuto do clube por ser o primeiro vice-presidente.
Nos dois dias à frente do comando do Tricolor, o mandatário paranista teve a missão de unir novamente o grupo “Paranistas de Bem”, que prometeu no início do mês injetar R$ 4 milhões no futebol até o final do ano. Na quarta, conseguiu o apoio de João Quitéria, ex-vice da Fúria Independente e Carlos Werner, que voltará a coordenar as categorias de base.
Já ontem, em reunião, Casinha alinhou outros dois integrantes do movimento e que cuidarão da bola: Durval Lara Ribeiro e Waldomiro Gayer Neto. Ambos, na década passada, trabalharam no clube e têm a experiência necessária para assumir o futebol do Tricolor, de acordo com o gestor. Com isso, Marcus Vinícius (gerente) e Fernando Leite (supervisor) serão desligados.
Durante a coletiva na sede social da Kennedy, às 17h, Casagrande determinará o “fim” dos vice-presidentes no Paraná. Isso era algo, inclusive, debatido há pelo menos um ano no clube, dentro do planejamento estratégico. O termo deve ser substituído por gestor, ainda se remuneração – outro ponto que é discutido.
Novas medidas também tendem a ser adotadas hoje. Nenhum dos envolvidos nessa transição no Tricolor atendeu às ligações da reportagem. Aliado a isso, o laudo vencido da Vila Capanema, que transferiu o clássico Paratiba para Cascavel, também agitou Casinha, que correu para o estádio tentar resolver a questão.