Portuguesa inicia processo de impeachment do presidente Ilídio Lico

O Conselho Deliberativo da Portuguesa encaminhou o pedido de impeachment do presidente Ilídio Lico que havia sido solicitado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube. Em uma reunião tensa e tumultuada na noite desta quinta-feira, realizada no Salão Nobre do estádio do Canindé, a votação apontou 93 votos a favor do impeachment, dois contra e uma abstenção.

Os próximos passos serão a votação do impeachment em uma assembleia geral, mas a tendência é que Ilídio Lico não seja mais o mandatário, pois a maioria dos sócios e torcedores considera o presidente um dos principais culpados pela profunda crise do clube.

Durante o andamento da reunião, uma grande confusão entre alguns membros do conselho paralisou a sessão. Ilídio Lico e o presidente do Conselho Deliberativo de Portuguesa, Marco Antônio Teixeira Duarte, abandonaram a reunião, assim como alguns conselheiros. A reunião foi legitimada por contar com o quórum necessário e o vice-presidente assumiu a mesa para que os trabalhos continuassem. José Luiz Ferreira de Almeida, diretor jurídico, já apresentou sua renúncia. “Não fico mais na Portuguesa. A reunião foi uma baixaria”, afirmou.

José Manuel Mendes Gonçalves, que ocupava o cargo de vice-presidente de Finanças do clube, assume o clube por 30 dias até a convocação de eleições. A tendência é que José Manuel seja o novo presidente.

O pedido de impeachment de Ilídio Lico foi baseado em razões financeiras, como o não fechamento do balanço de 2014, a acusação de que estaria tentando vender o Estádio do Canindé e até o episódio em que os jogadores deixaram o gramado na partida contra o Joinville, pela Série B do Campeonato Brasileiro – hoje, a equipe está na Série C.

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