Esquema financeiro

Grupo com dez ‘cardeais’ vai bancar o futebol Tricolor

A ideia dos “paranistas do bem” é que cada um dos dez ‘cardeais’ que assinaram a carta divulgada ontem entre com R$ 400 mil mensalmente, fechando os R$ 4 milhões até o final do ano para uso exclusivo do departamento de futebol.

O grupo acredita que “com o futebol profissional novamente nas primeiras posições, fica a certeza que os problemas começarão a se diluir e que unidos poderemos fazer o Paraná Clube voltar aos títulos e aos grandes jogos na primeira divisão do futebol nacional”. O valor, entretanto, não é uma doação e vai voltar a quem doou sem juros e correção monetária, e somente quando o time retornar à Série A.

Vavá, que tocou o futebol em gestões passadas e, com a ajuda da LA Sports, conseguiu o último título paranaense em 2006 e a vaga na Copa Libertadores de 2007, ficaria novamente responsável pela montagem do grupo. Waldomiro Gayer Neto auxiliaria, enquanto Marcus Vinícius (gerente) e Marcelo Nardi (superintendente), ligados a Bohlen, sairiam a princípio.

Formado em Administração pela Universidade Positivo e pós-graduado, João Quitéria assumiria a parte administrativa. Antigo dirigente da Fúria Independente, o conselheiro saiu da vice-presidência da torcida em fevereiro e, no último jogo na Vila Capanema, assistiu ao duelo contra o Nacional no camarote da Vila Capanema – cena inusitada para quem era acostumado a inflamar a organizada na arquibancada.