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Disputa pelo comando da FPF pegou fogo entre candidatos

Um político para lá, outro para cá. Um dirigente para lá, outro para cá. Esta curiosa dança de cadeiras está esquentando a disputa pela Federação Paranaense de Futebol. A última semana foi de intensas negociações públicas (e algumas privadas) para arrebanhar apoios aos candidatos Hélio Cury, atual presidente, e Ricardo Gomyde, da oposição. Por mais que a votação seja apenas da turma dos “gabinetes”, os dois estão jogando pra torcida.

A ação mais ousada partiu dos principais avalistas da campanha de Gomyde, Atlético e Coritiba. Em um encontro com dirigentes de clubes profissionais e amadores na quinta-feira, o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, afirmou que se a oposição vencer, o Furacão volta a atuar com seu time principal no Campeonato Paranaense. E o vice-presidente do Coritiba, André Macias, garantiu que se a situação seguir no poder, o Coxa se une ao Rubro-negro colocando um time sub-23 para disputar a competição.

Foi a resposta às negociações de Cury, que durante a semana confirmou a adesão do deputado federal e ex-árbitro Evandro Rogério Roman como vice-presidente na chapa que tenta a reeleição. O deputado surge como uma tacada do presidente da FPF para trazer para seu lado o apoio do governador Beto Richa. Além de Roman, o senador Álvaro Dias (do PSDB, assim como o governador)manifestou apoio a Hélio Cury.

Mas a disputa pega fogo mesmo na luta pelo apoio dos clubes amadores. São eles que poderão decidir a eleição, pois são maioria no colégio eleitoral. Por sinal, esperam-se para logo os detalhes de como será a eleição na Federação.

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