Fazendo bonito

Retrospecto aponta que Tricolor tem começado bem no Estadual

O retrospecto recente dá bons motivos para o torcedor paranista marcar presença na Vila Capanema, amanhã. O Paraná Clube estreia no Paranaense encarando o Prudentópolis, às 19h30. Após o vexatório rebaixamento em 2011, o Tricolor retornou à elite estadual e não decepcionou nas rodadas inaugurais. Só que os paranistas têm a perfeita noção de que só largar bem não basta. A sua reafirmação no cenário nacional passa por um bom desempenho na disputa doméstica. Mais do que um laboratório, o torneio é uma provação.

Após a breve passagem pela Divisão de Acesso, em 2012, o Paraná obteve bons resultados nas estreias. Em 2013, goleou o Nacional (4×0), jogando no Durival Britto. Ano passado, também em casa, a vitória foi sobre o Cianorte (2×0). Um cenário bem diferente do vivido antes da queda. Entre 2008 e 2011, o Tricolor não venceu e teve campanhas discretíssimas, culminando com a queda, no pior capítulo de sua história. “O Paranaense deve ser visto como a oportunidade para a gente ajustar o time. Mas, sempre pensando em conquista. O clube não é campeão desde 2006 e isso é ruim”, lembra o capitão Lúcio Flávio.

Em 2008, por exemplo, o Paraná arrancou com um empate, em casa, com o Iguaçu (1×1). Fechou a etapa em 6º lugar, mas reagiu na segunda fase e chegou às semifinais. Porém, acabou eliminado pelo Coritiba, com duas derrotas. Nos anos seguintes, o Tricolor foi derrotado nas estreias por J. Malucelli (3×0) e Rio Branco (2×1). Ficou por duas vezes em uma posição intermediária e passou longe da briga direta pelo título. Em 2011, ano a ser esquecido, o Paraná foi derrotado pelo então Corinthians Paranaense por 3×1, e o desfecho da história todo paranista recorda, com dor no coração.

No ano passado, após largar bem e faturar o “título” da primeira fase, o Paraná chegou como favorito para os confrontos com o Atlético. Venceu no Janguito Malucelli e ampliou a vantagem. Porém, uma jornada infeliz, combinada à tarde inspirada de Marcos Guilherme, jogou por terra o sonho do Paraná de por fim ao jejum. Desta vez, sem grandes investimentos e apostando na manutenção do trio Marcos, Ricardo Conceição e Lúcio Flávio, o Tricolor espera não apenas largar bem, mas manter uma campanha equilibrada no Estadual e, quem sabe, sair da fila após quase uma década.