Necessidade Real

Apesar de estar na ‘pré’, Atlético sabe das carências para 2015

Hoje, o Atlético faz apenas o segundo jogo de sua temporada – às 13h, em Cádiz, na Espanha, contra o Guangzhou Evergrande, atual campeão chinês, partida válida pela Casino Marbella Cup. É apenas mais um passo da longa pré-temporada, que terá no total setenta dias até a estreia na Copa do Brasil, em março, contra o Clube do Remo. Mesmo assim, já se sabe que o grupo que está na Europa terá que ser reforçado – e não apenas por quem se destacar no Campeonato Paranaense.

A rigor, o Atlético tem dois elencos. Um está na Espanha e se prepara para a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O outro, liderado por Marcelo Vilhena, auxiliar de Claudinei Oliveira, vai disputar o Paranaense. Desse grupo sairão jogadores que vão formar o elenco rubro-negro no restante de 2015. Dois exemplos claros são o lateral-direito Mário Sérgio e o zagueiro Ricardo Silva, que foram incluídos no sub-23 para ganhar ritmo de jogo e experiência.

E por isso a fonte primária de reforços do Furacão é sim o time que estreia no Estadual domingo, contra o Cascavel, no Olímpico Regional, com transmissão da RPC. “É até natural pensar que vamos pinçar algumas peças deste time antes de qualquer outro tipo de análise”, comentou o técnico Claudinei Oliveira, antes de viajar para a Espanha. “Nosso grupo vai ficar melhor com os jogadores que se destacarem no Paranaense”, disse o zagueiro Gustavo, o mais experiente do elenco.

Mas mesmo assim já se sabe que o Atlético terá que ir ao mercado – com a calma que a pré-temporada de setenta dias permite. “Vamos trabalhar com inteligência, mas é certo que vamos trazer alguns jogadores. Acho que dois ou três”, admitiu Claudinei Oliveira. Um zagueiro e um jogador de ligação seriam as prioridades de momento.

Espera

Outro setor que pode ganhar mais peças é o ataque. Só que Douglas Coutinho segue sem acertar com o futebol holandês, e caso ele não seja contratado, fica no Furacão por mais cinco meses (até a reabertura da janela europeia de transferências). Aí já não seria necessária a reposição ofensiva.