Os dois finalistas do Campeonato Paranaense do ano passado entram como as forças do interior, os times capazes de repetir a dose de uma “decisão caipira”, os principais adversários de Atlético, Coritiba e Paraná. Londrina e Maringá se reforçaram com vários jogadores conhecidos, e esperam lutar desde o início pelas primeiras colocações.
O Londrina defende o título estadual em alta. Venceu na semana passada o campeão brasileiro, o Cruzeiro. A receita será repetida: mão forte de Sérgio Malucelli no comando, Cláudio Tencati indo para sua quinta temporada como treinador, a união de jogadores rodados e jovens. A base é dos últimos dois anos, com Dirceu na defesa, Sílvio, Germano e Celsinho no meio e Wéverton e Neílson na frente. Arthur, que passou por Paraná, Coritiba e Flamengo, retorna ao clube com status de ídolo.
O Maringá também repete muita coisa. Claudemir Sturion tantas vezes disse que sairia do clube, mas segue na Cidade Canção. Os dois principais jogadores da campanha de 2014, Gabriel Barcos e Max, seguem sendo as esperanças da torcida. O time será forte no meio-campo (Zé Leandro e Serginho Paulista, os melhores volantes do Estadual do ano passado, continuam por lá) e a expectativa é fazer do estádio Willie Davids um alçapão.
Os novatos neste ano são Nacional, Cascavel e Foz. Os dois primeiros foram os finalistas da Série Prata do ano passado, e apostam na manutenção da base e no preparo físico como armas neste início de ano. O Foz alia veteranos como Edson Bastos e Negreiros com jovens emprestados pelo Atlético, todos sob comando de Édson Borges. O J. Malucelli, sempre o Caçula, tem Ary Marques no comando e Netinho, ex-Furacão, como líder em campo.
Os tradicionais Operário e Rio Branco trabalharam com mais cautela, e tentam nesse ano interromper a série de campanhas ruins. Fechando a lista, o Prudentópolis quer deixar de ser zebra e pintar entre os primeiros.