Tá chegando a hora. Daqui cinco dias, o Campeonato Paranaense 2015 terá o seu pontapé inicial. Mais uma vez, serão doze equipes em busca de mais um troféu para a sua galeria. E, assim como vem sendo praxe há muito tempo, o Estadual se tornou uma disputa entre a força do Trio de Ferro da capital contra o sonho dos times do interior e do J. Malucelli.
Uma briga que no ano passado ganhou um capítulo extra. Em 2014, após 22 anos, dois interioranos foram os protagonistas do Paranaense e fizeram uma “final caipira”. Londrina e Maringá superaram a dupla atletiba e acabaram com um longo jejum no Estado. Melhor para o Tubarão, que ficou com o título e mostrou que quem está fora de Curitiba pode surpreender.
Para evitar justamente uma nova surpresa, Atlético, Coritiba e Paraná tentam, cada um do seu jeito, apagar a má imagem deixada na temporada passada. Entre os três, o que menos parece preocupado é o Furacão. Desde 2013 disputando o Estadual com o time sub-23, o Rubro-Negro mais uma vez repetirá a fórmula e apostará na garotada, pensando mais em revelar atletas e reforçar a equipe principal do que acabar com o jejum que já dura cinco anos sem ganhar o Estadual.
Já o Coxa após ver o sonho do pentacampeonato encerrado, vem reformulando o elenco. Deixou de lado a ideia de começar o ano com um time alternativo, já contratou oito reforços e o foco é recuperar a hegemonia local. Por fim, o Paraná, que não sabe o que é conquistar o título desde 2006, foi ao mercado sem fazer loucuras e manteve a experiente base do ano passado.
Entre os interioranos, quem larga na frente é o atual campeão. Com a maioria do elenco que conquistou o acesso à Série C mantida, o Londrina sonha com o bicampeonato e quer provar que o que aconteceu na última temporada não foi mero acaso. Porém, serviu de exemplo para os demais, que agora também acreditam que podem ir mais longe e que o título não é mais um sonho distante.
Ou seja, para aqueles que não gostam dos estaduais, é melhor olhar para a competição de outra forma, porque a disputa em 2015 promete ser quente do começo ao final. Se até então o trio da capital largava com um certo favoritismo, desta vez apontar o principal candidato não é tarefa das mais fáceis.
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