Sem vexame

Tricolor quer vencer para não ter a pior campanha da Série B

O Paraná Clube entrará pela última vez em campo no sábado, contra o América-RN, na Vila Capanema. Com poucos objetivos para este jogo, o Tricolor ao menos tenta terminar a Série B em uma melhor colocação e evitar a pior campanha do clube desde o rebaixamento em 2007.

Na 13ª colocação, com 48 pontos, o Paraná pode ganhar apenas duas posições na tabela de classificação, mas para isto acontecer é preciso vencer na última rodada e torcer que Náutico e ABC não vençam as suas partidas. O Timbu joga em casa diante da Ponte Preta e o time de Natal joga em casa contra o Bragantino. No entanto, se o grupo do técnico Ricardinho não vencer no sábado, a equipe pode cair e terminar na 14ª colocação, a pior da história.

Nas edições anteriores da Segundona, o Paraná terminou os campeonatos na parte intermediária. A melhor colocação ocorreu em 2010, quando o clube foi comandado por Marcelo Oliveira e depois por Roberto Cavalo. Na época, o time antes no início da Copa do Mundo da África do Sul, foi líder. Após o mundial, a equipe não manteve o desempenho e caiu de rendimento e ficou próximo da zona do rebaixamento. Teve a saída de Marcelo Oliveira para depois voltar a vencer com Roberto Cavalo e terminar na 7ª colocação, com 57 pontos.

Já a pior classificação do Paraná foi em 2011, quando o time terminou na 13ª posição, com 52 pontos somados. Roberto Fonseca assumiu o time na quarta rodada e por quinze rodadas, o Tricolor permaneceu entre os melhores da competição. Contudo, mais uma vez ocorreu uma queda da produção e comandante técnico foi demitido. Guilherme Macuglia assumiu a vaga e teve um aproveitamento regular. Em quinze partidas, foram cinco vitórias, seis empates e quatro derrotas.

Opinião

“Dá para fazer uma relação entre todas as campanhas. Normalmente são dois problemas que levam o Paraná ao fracasso, infelizmente. Falta de elenco e problemas estruturais. No ano passado, por exemplo, a influência maior foi da falta da pontualidade no pagamento, já que o elenco era bom. Nos outros anos faltou dinheiro e elenco”, disse o comentarista da Tribuna 98, Guilherme de Paula.