Ainda tá devendo

Média de público da Arena foi de 16,8 mil por partida

Casa do Atlético nesta reta final do Campeonato Brasileiro, a Arena da Baixada é, dentro todos os estádios usados na Copa do Mundo do Brasil, o palco com menor arrecadação nas partidas disputadas na elite. Nos nove jogos que o Furacão fez no Joaquim Américo, depois de ter cumprido pena em jogos a 100 km de Curitiba e com portões fechados, a média de público registrada foi de 16.858 torcedores, com uma arrecadação média de R$ 344.580,00.

Dos outros nove estádios usados na Copa, o campeão de arrecadação é a Arena da Amazônia, em Manaus, que recebeu somente duas partidas e atingiu média de R$ 2,8 milhões por partida.

Sem empolgar seu torcedor, o Atlético ainda não conseguiu lotar a Arena. Mesmo com a capacidade ampliada para 43 mil torcedores, a média de público é a segunda pior dentro os estádios usados no Mundial, ficando a frente somente da Arena Fonte Nova, em Salvador, cuja média de público é de 15.567 espectadores em 14 jogos. A melhor média de público é também da Arena da Amazônia, que recebeu 32.180 torcedores.

Se por um lado a Baixada está entre os piores em média de público e arrecadação, por outro se livra quando o quesito é taxa de ocupação. O Joaquim Américo teve taxa média de ocupação do estádio de 39%. O palco rubro-negro está a frente de outras três arenas. O pior índice de ocupação é do Mané Garrincha, com 25%.