O Coritiba de Marquinhos Santos passou o Brasileiro inteiro à caça de uma vitória fora de casa. Após nove tentativas frustradas, a última chance de mudar esse retrospecto ruim será contra um dos melhores times do Brasil, na atualidade. O Verdão encara o Atlético Mineiro, no Horto. O Galo, como mandante, só perdeu uma vez neste Brasileirão (frente ao Goiás) e teve cinco empates, tendo vencido doze vezes. Um cenário pouco animador, mas que terá que ser superado na busca pela permanência na Série A.
Caso empate, o Coxa pode se garantir matematicamente, caso o Vitória seja derrotado pelo Flamengo. Após sair do ‘sufoco’ com a vitória sobre o Palmeiras e ver seu risco de degola cair drasticamente (9%, segundo o Infobola), o time tenta não perder a mobilização e reeditar, em Belo Horizonte, um futebol parecido com o visto frente ao Corinthians, na 32ª rodada. Naquela partida – quando sofreu o empate no último lance do jogo – o Coritiba fez o seu melhor jogo como visitante na competição.
Foi na partida realizada no Itaquerão, no dia 1º de novembro, que pela primeira vez Marquinhos Santos armou a equipe com três zagueiros, dando liberdade aos alas, num 3-3-1-3. O esquema deu sustentação defensiva à equipe, mas com volume ofensivo. Este equilíbrio fez com que o treinador elegesse a estratégia como a ideal para a reta final da competição. Frente ao Flamengo, quando não tinha Welinton, chegou a escalar o volante Sérgio Manoel como um zagueiro pelo lado esquerdo. Na prática, só abriu mão desse posicionamento diante do Vitória, quando não pode contar com Leandro Almeida, suspenso.
No domingo, para parar o Galo, o treinador pretende escalar três zagueiros. Porém, ainda depende do departamento médico. Welinton sentiu um desconforto muscular e foi substituído no final. Sob tratamento, ainda não tem presença assegurada. Além de Rosinei, que segue fora, o Coxa também não terá Zé Love, suspenso. Para o seu lugar, a tendência é a entrada do meia Dudu.