Mas vacilou

Com um a menos time do Paraná Clube foi valente

O capitão Lúcio Flávio procurou valorizar a luta e o empenho do time. Com um jogador a menos desde os 12 minutos do segundo tempo, o Paraná controlou as ações, amarrou a suposta pressão vascaína, mas sofreu um duro golpe no último minuto. “Foi um pecado pelo que o time produziu. Foi a única bola do Vasco, mas o futebol tem disso”, lamentou o camisa 10. “Não podemos parar. Precisamos de mais quatro ou cinco pontos para atingirmos o nosso objetivo”, destacou.

O zagueiro Alef, um dos destaques da partida, ao lado de Adaílton, reclamou muito da arbitragem. “Mais uma vez acontece isso dentro de casa. A expulsão nos complicou”, frisou o zagueiro, revoltado com o rigor da arbitragem na aplicação do cartão vermelho ao zagueiro Cleiton. Mesmo com um a menos, o Paraná fechou a porta do Vasco e amarrou o jogo com precisão. Teve até a chance de ampliar o marcador em alguns contragolpes. Pouco antes do gol de empate, Marcos Serrato exigiu uma grande defesa de Martin Silva.

O técnico Joel Santana fez questão de valorizar o ponto somado, pela forma como aconteceu. “Tivemos agressividade grande no segundo tempo, com muitos atacantes. Mas, não encaixamos o jogo. Se perdêssemos, não diria o que foi o jogo”, analisou o treinador, que acredita no acesso com os pontos que o seu time ainda disputará dentro de casa. “Não podemos sofrer gols desta forma. Contra-ataque e a gente está voltando com muita lentidão”, diagnosticou.

Com 41 pontos, o Paraná parte, agora, para um jogo fora, contra o virtual rebaixado Vila Nova. Dependendo da combinação de resultados, uma vitória sobre o time goiano, no Serra Dourada, pode definir a permanência do Tricolor na Série B. Restam apenas cinco rodadas e o time de Ricardinho segue com uma vantagem relativamente segura para a ZR.