Gilvan diz que Cruzeiro vai recorrer de punição

O Cruzeiro corria o risco de perder 20 mandos de campos por conta da briga entre a sua torcida e a do Atlético-MG, no clássico entre as duas equipes, no meio do mês passado. Assim como o rival, foi punido por apenas uma partida, que terá que realizar a 100 quilômetros de Belo Horizonte. Mesmo assim, o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, não gostou da decisão em primeira instância do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e já avisou que vai recorrer.

“Hoje (quarta) já conversei com nosso advogado no Rio e pedi a ele que solicitasse que fosse declarado, por escrito, o voto vencido, que foi um voto muito mais favorável aos clubes, e que o nosso advogado recorresse da decisão, porque a gente não pode concordar que o clube de futebol seja punido sem ter poder de polícia”, escreveu Gilvan, em longa declaração divulgada pelo site do Cruzeiro.

No julgamento realizado pela terceira comissão disciplinar do SJTD, o relator do caso votou por uma punição de perda de um mando de campo (sem necessidade de portões fechados) e multa de R$ 50 mil, sendo acompanhado por um dos auditores. O voto vencido, citado por Gilvan, do terceiro auditor presente ao julgamento, foi por uma multa de R$ 100 mil para cada um dos clubes, que são reincidentes.

No longo texto publicado pelo Cruzeiro, truncado, Gilvan critica os torcedores organizados do Atlético-MG, mas isenta os cruzeirenses – na súmula do clássico, o árbitro relata bombas trocadas entre a Galoucura, organizada alvinegra, e a Pavilhão Independente, do clube celeste.

O dirigente reclama reiteradamente que a Polícia Militar deveria estar presente dentro do Mineirão, e não apenas no seu entorno. “Presidente de clube não pode tomar conta dessas pessoas, que devem estar na cadeia. A Polícia tem que prendê-los e levá-los para a cadeia, tomando conta dessa situação”, alega.

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