Zanon culpa ‘insegurança’ por eliminação do Brasil

Em menos de um minuto, Erika já havia feito duas faltas e estava pendurada. Em 20 minutos, só quatro arremessos de quadra caíram, enquanto o aproveitamento da linha do lance livre era pífio. Pelo que apresentou no primeiro tempo de partida contra a França, nesta quarta-feira, em Ancara (Turquia), a seleção brasileira feminina de basquete não havia como evitar a derrota que a tirou do Mundial.

“O início do jogo foi inseguro e trouxe a incerteza que as tirou (as jogadoras) do campeonato. Posso dizer que o ataque foi nosso grande problema, não fluiu como deveria, mas em compensação tivemos boas defesas”, analisou o técnico Luiz Zanon.

O treinador levou para a Turquia uma equipe renovada, baseada em Erika e Adrianinha, com sete jogadoras de 23 anos ou menos. A inexperiência acabou falando mais alto até para atletas como Damiris, que tem relativo destaque na WNBA e sequer conseguiu pontuar na derrota por 61 a 48 para a França, nesta quarta.

“Eu queria agradecer a todas essas jogadoras o objetivo e o amadurecimento precoce que elas mostraram nesse período do Mundial. Nós sabemos que é difícil jogar uma competição de alto nível como essa. Mas de qualquer forma tenho muito que agradecer a toda comissão técnica e nossas atletas que se dedicaram e não desistiram”, destacou Zanon.

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