Quem segura o Rojão?

Ninguém quer concorrer nas eleições a presidente do Coritiba

Para alguns ainda é cedo, mas as eleições do Coritiba neste ano já movimentam os bastidores do clube. O pleito para o período 2015-2017 está marcado para o dia 13 de dezembro e as composições se mostram tímidas, por enquanto. A situação financeira complicada parece estar afastando opositores para enfrentar Vilson Ribeiro de Andrade nas urnas.

O registro de chapas acontece até 13 de novembro, conforme previsto no artigo 52 do estatuto alviverde. No dia 11 deste mês, inclusive, o site oficial coxa-branca divulgou a lista de sócios aptos a votar no último mês do ano.

Ao todo, 9.125 associados possuem o direito de escolher o futuro presidente do Coritiba. Esses torcedores possuem o direito por terem ingressado no quadro social antes de 12 de dezembro de 2012, estando em dia com suas obrigações até a prevista data.

Entretanto, a escolha dos candidatos ainda é incerta. Nomes foram especulados desde ano passado e, a partir outubro, o assunto está virando rotina no dia a dia da torcida. Até o próprio jogador Alex, que termina contrato em 2014, teve seu nome especulado – e negado veementemente na sequência pelo atleta.

Situação

A tendência é de que o atual mandatário alviverde tente a reeleição. Vilson Ribeiro de Andrade, por outro lado, evita falar do assunto publicamente no momento, mas admite a amigos que tem essa ambição. Com o Coritiba na zona de rebaixamento, o foco do dirigente é evitar a queda e manter o time na elite do futebol – diferente da vez em que ele assumiu o clube.

Além disso, sua forte presença na tentativa de aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) e ter sido chefe de delegação da seleção brasileira na Copa do Mundo, deixando o clube de lado, foram alvo de duras críticas na época. Agora, o discurso é de “a eleição fica para depois”.

Oposição

Há uma semana, o ex-secretário estadual da Previdência, Renato Follador Júnior foi colocado como candidato. Um e-mail disparou sua candidatura e alguns planos de gestão. Entretanto, o ex-jogador coxa-branca descartou a possibilidade neste pleito. Outro nome especulado é de Ricardo Guerra, que ajudou a atual gestão com patrocínio, mas viria como opositor. Uma ideia possível falada era de Alex entrar na composição, ajudando na gerência de futebol. Algo também negado pelo jogador.

Na segunda-feira, o próprio Guerra se manifestou em uma rede social e pôs fim ao seu nome como candidato. Entre as justificativas, o empresário coxa-branca destacou a dificuldade de conciliar com sua vida profissional e familiar. Porém, a ideia de compor alguma chapa não está descartada.

“Destaco minha impossibilidade de concorrer à presidência do Coritiba Foot Ball Club neste ano. Na verdade, nunca tive vaidade ou ambição pessoal, nunca nem assumi pré-candidatura em caráter oficial. Meu objetivo sempre foi e será auxiliar o Coritiba, independente de cargo, como através do nosso grupo empresarial já o fizemos. Agradeço com todo meu coração as manifestações de apoio e carinho que tenho recebido e deixo aqui minha mensagem de confiança na mudança, nos novos tempos que precisam surgir em nosso clube e coloco minha garra e vontade de ajudar à disposição de todos aqueles que bem intencionados estiverem dispostos a trabalhar pelo fim da atual situação que nosso clube vive”, explicou.

José Fernando Macedo, Ernesto Pedroso e Paulo Thomaz de Aquino, que trabalharam com a atual diretoria, são nomes possíveis para uma composição entre os opositores. Até o dia 13 de novembro, muita conversa ainda será realizada para definir, de fato, quem será o adversário de Vilson Ribeiro de Andrade.

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