A pressão a cada insucesso aumenta e Claudinei sabe disso. “Fomos penalizados em uma das poucas falhas que tivemos e sofremos o gol. E é nisso que se resume o futebol. Se ganha está tudo bem, mas se toma gol não querem saber se jogou melhor ou pior. A cobrança vem pelo resultado, não pela performance”, afirmou. E pela performance, Oliveira se diz satisfeito. Para ele, o time se portou de maneira madura, enfrentando um adversário difícil e que esta no G4 há muito tempo. “Dominamos o jogo, mas estamos tristes e frustrados pelo resultado”.
Eram seis duelos em sequência extremamente complicados. Em dois deles (Cruzeiro e Inter) as derrotas tornaram ainda mais importantes a soma de pontos nos próximos jogos. Contra a Chapecoense a vitória é o único resultado aceitável. “Ganhar da Chapecoense é o que temos que fazer. Se perdeu hoje, tem que chegar logo o próximo e ganhar”, afirmou o técnico. Para o treinador atleticano, o time estava em uma situação tranquila no campeonato, mas jamais acomodado.
Oliveira garante que é preciso lidar com essa instabilidade com calma. ”O campeonato só acaba no final do ano. Não estávamos acomodados na situação, muito menos agora. Mas não podemos catrastrofisar a situação. São três pontos que perdemos em casa e temos que buscar em Chapecó. Ganhar fora e ter uma sequência boa em casa”. O importante nesse momento é filtrar as cobranças. Nas arquibancadas ouviram-se gritos de “raça”, “vergonha” e “queremos jogador”. Esse tipo de pressão não chegará aos jogadores, especialmente os mais jovens. É o que garante o comandante atleticano.
