Alvaro Pereira estreia em competições sul-americanas

Uruguai e Argentina são sempre apontados como celeiros de jogadores “copeiros” e que sabem disputar as duras competições sul-americanas. Mas para Alvaro Pereira, entrar em campo com o São Paulo nesta quinta-feira diante do Criciúma para estrear na Copa Sul-Americana terá um sabor especial. Será sua primeira competição sul-americana de clubes.

Apesar da larga experiência internacional e de já ter jogado torneios do quilate da Liga dos Campeões e Copa do Mundo, ele nunca entrou em campo para defender um título no “quintal de casa”. Até por isso ele valoriza muito a participação na Sul-Americana e dá de ombros para quem diz que a competição é de menor escalão se comparada especialmente à Libertadores.

“É a primeira vez que jogo uma competição sul-americana e estou muito ansioso, é um sentimento novo. Muito se fala que a Sul-Americana não é a Libertadores, mas há prestígio nessa competição e precisamos encarar esse desafio novo. Vamos tentar uma forma de vencer o Criciúma”, afirmou.

Apesar da ambição do lateral, o São Paulo já deu indícios que deixará a Sul-Americana em segundo plano para tentar encostar no Cruzeiro no Campeonato Brasileiro. Vice-líder com 32 pontos, o clube está a sete dos mineiros. Mas nem mesmo o fato de Muricy Ramalho escalar o time com vários reservas tira sua motivação.

“É uma competição internacional e o São Paulo tem que saber enfrentar da melhor forma. Sabemos que o calendário é apertado e tem que poupar jogadores às vezes, mas precisamos nos adaptar e saber que esse grupo de jogadores tem capacidade para fazer um grande papel tanto na Sul-Americana quanto no Brasileiro”, garantiu.

Suspenso do jogo contra o Figueirense no domingo, Alvaro também desfalca o São Paulo contra o Sport e o Botafogo, no Brasileiro, além de não participar do jogo de volta contra o Criciúma porque estará com a seleção do Uruguai para disputar amistosos contra Japão e Coreia do Sul.

“É atípico o calendário que não se adapta às datas Fifa. Isso me deixa triste porque quero ajudar o São Paulo e quando (a convocação) vem perdemos alguns jogos. Vou ficar assistindo e torcendo para que eles ganhem os jogos, é sempre mais fácil voltar jogando quando a equipe vence porque a confiança aumenta.”

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