Caldeirão

Atlético inicia instalação do teto retrátil na Arena da Baixada

Com um pouco de atraso, o Atlético finalmente aumentou o ritmo das obras de instalação do teto retrátil da Arena da Baixada. Depois da chegada de parte das peças, ontem um guindaste chegou no local para iniciar a colocação das estruturas onde, na sequência, serão fixadas as peças da cobertura do Joaquim Américo, que no final de setembro, será o único estádio brasileiro a contar com esta avançada tecnologia e poderá, inclusive, receber grandes eventos e shows.

No início da semana passada, importadas da Espanha, chegaram à Arena da Baixada as peças avulsas do teto retrátil do estádio atleticano. Durante os últimos dias, os funcionários contratados pelo clube montaram as duas estruturas de aproximadamente setenta toneladas cada uma, que agora, com a chegada do guindaste, poderão ser colocadas na parte superior do Joaquim Américo. De acordo com o planejamento feito pelo clube e passado à Prefeitura de Curitiba, até o início da semana que vem deve chegar a parte principal do teto, também importada da Espanha.

Com isso, além do bloqueio feito na rua Buenos Aires entre a rua Engenheiros Rebouças e a avenida Getúlio Vargas, placas sinalizando a movimentação das peças do teto retrátil também foram colocadas no local. O Atlético tem, segundo acordo feito com a Prefeitura de Curitiba e a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), no início do mês, até o dia 20 de setembro para concluir a instalação do teto retrátil. O prazo pode ser prorrogado em dez dias caso as condições climáticas na capital paranaense atrapalhem o andamento da obra.

Porém, não é somente na parte externa que a Arena da Baixada está passando por alterações. Dentro do estádio atleticano, no empate sem gols entre Atlético e Bahia, domingo, já possível notar a retirada das cadeiras no setor inferior da Buenos Aires, onde ficarão os torcedores da organizada Os Fanáticos. Do outro lado, também na parte inferior do setor Coronel Dulcídio, local que será destinado a torcida visitante, os assentos estão sendo retirados. Até o dia 3 de setembro, quando o torcedor rubro-negro poderá voltar a frequentar o Joaquim Américo, na partida contra o América-RN, pela Copa do Brasil, esta frente de trabalho já deverá estar concluída.

Na bronca

O início da colocação de parte da estrutura do teto retrátil da Arena da Baixada iniciada ontem deixou os empresários e donos de empreiteiras que prestaram serviços na reforma do estádio e ainda não receberam, indignados. Isto porque o clube alega que os recursos, apesar da liberação de todos os financiamentos firmados junto à Fomento Paraná, já acabaram e que ainda não há uma previsão para o pagamento dos débitos.

Pior do que isso, segundo informações repassadas pelos empresários, a locação do guindaste que está trabalhando na instalação do teto retrátil foi feita através da empresa AMS Guindastes e que a empreiteira, inclusive, já recebeu uma parte do pagamento adiantado. “É um absurdo. Nós trabalhamos para levantar o estádio e ajudar na reforma, mas ainda não recebemos. Eles falam que não têm dinheiro para nos pagar, mas tem para colocar o teto e pagar adiantado a outra empresa”, lamentou um dos empresários, que com medo de não receber, pediu para não ser identificado.

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