Palavra de honra

Com passado turbulento, Reimackler não quer violência

Atual presidente da Império Alviverde, Reimackler Alan Graboski garantiu que o protesto e a cobrança sobre o elenco do Coritiba será pacífico. Apesar dos gritos de ‘Haja paciência, ou dá resposta ou começa a violência’, ele afirmou que não haverá brigas ou violência. “Já aprendi com esse erro em 2009 e violência não leva a nada”, destacou. Há vinte dias, em uma material especial feito sobre torcidas organizadas pela Tribuna 98, Reimackler havia ressaltado que nenhum tipo de violência viria ocorrer.

Uma lição que vem desde o fatídico seis de dezembro de 2009. Naquele dia, após o empate em 1×1 com o Fluminense, que culminou com o rebaixamento do Coxa para a Série B, torcedores invadiram o gramado do Couto Pereira, agredindo jogadores, arbitragem e entrando em conflito direto com a polícia, transformando o estádio em um palco de guerra. Um desses invasores foi Reimackler.

Vice-presidente da Imperío na época, ele foi flagrado dentro do campo e pegando uma barra de ferro que foi arremessada em direção aos policiais. Foi detido uma semana depois em seu apartamento, mas ainda tentou fugir pela janela. Ficou preso seis meses, sendo liberado em julho de 2010. Porém, ele e outros cinco invasores terão que encarar um júri popular por tentativa de homicídio, ainda sem data definida para ser realizado.

Esta foi apenas a confusão em que Reimackler ficou mais conhecido. Em maio de 2009, ele foi detido por policiais quando ia para o Couto para acompanhar a partida do Coritiba contra a Ponte Preta. Dentro do carro, foram encontradas uma pistola calibre 635, em un console, e um revólver calibre 38, escondido na caixa de fusível. Reimackler assumiu ser o dono das armas e foi autuado por porte ilegal. Antes desta prisão, já tinha três passagens pela polícia, por lesões corporais e danos ao patrimônio público.

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