Cadê a grana?

Prestadores de serviços da Arena protestam por pagamento

Empresários que prestaram serviços na reforma da Arena da Baixada e ainda não receberam da CAP S/A voltaram a reivindicar seus direitos ontem, em frente à sede administrativa do Atlético. Com o dinheiro da última parcela liberado pela Fomento Paraná desde a última quinta-feira, a diretoria do clube quitou débitos com algumas empresas, mas deixou de pagar outras, que estão com até três meses de salários atrasados.

Esgotado com a situação, que já dura quase dois meses, Wagner Júnior, dono de uma empresa que prestou serviços de limpeza na Arena da Baixada, foi novamente para a frente do estádio e, depois de algum tempo sem ser recebido por ninguém da CAP S/A, decidiu colocar seu carro trancando um dos portões do estádio.

Ninguém havia me recebido ou passado nenhum posicionamento. Depois que coloquei meu carro em uma das entradas do estádio, o diretor financeiro do Atlético me ligou e falou que eu não precisava fazer isso. Passaram que o Mário (Celso Petraglia) é quem está fazendo a liberação dos pagamentos e que até o final de semana tudo será quitado. Me falaram que será pior se eu bater de frente com o presidente e que pode deixar para me pagar por último. Só estou reivindicando o que é meu. Só quero meu dinheiro. Se até quarta-feira (amanhã) não cair, eu volto lá para cobrar de novo”, frisou Júnior.

O dono de uma empresa que prestou serviços elétricos e que não quis se identificar, disse que representantes do clube informaram que a Fomento Paraná ainda não havia liberado a última parcela do financiamento. “Falaram que o dinheiro não havia saído e que assim que saísse eles quitariam a dívida. Tenho trinta funcionários que estão sem receber que são pais de família e que dependem deste dinheiro para alimentar seus filhos. Sempre fomos uma empresa que pagamos nossos funcionários pontualmente. Viramos caloteiros devido ao Atlético e toda essa situação”, arrematou.

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