Superada a fase de turbulência que enfrentou no começo do Brasileirão, o Santos pode chegar agora à quarta vitória seguida, neste domingo, diante do Fluminense, a partir das 18h30, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Assim, entraria definitivamente na briga pelo título da competição – começou a 11ª rodada cinco pontos atrás do líder Cruzeiro (22 a 17).
Até a sétima rodada, o Santos estava mais perto da zona de rebaixamento do que do topo da tabela, com cinco empates, apenas uma vitória e uma derrota. Era um time ainda abalado pelo fiasco na decisão do Campeonato Paulista, quando perdeu para o modesto Ituano.
A reação veio nas duas últimas rodadas antes da parada para a Copa do Mundo, com vitórias contra o Bahia, em Feira de Santana (BA), e o Criciúma, em São Bernardo do Campo (SP). E, já depois do recesso, a equipe mostrou melhora na produção coletiva e, mesmo sem contar com seus dois mais experientes atacantes (Thiago Ribeiro e Leandro Damião), não teve dificuldade para ganhar por 2 a 0 do Palmeiras.
No confronto deste domingo em Volta Redonda, o Santos pode tirar proveito do desespero do Fluminense, time que vive uma situação inversa, com duas derrotas e um empate nos três últimos jogos do Brasileirão. Com a obrigação de vencer para não entrar em crise, o adversário deve se lançar à frente, dando chance para os contra-ataques santistas com os velocistas Geuvânio e Rildo.
“Eu gosto de jogar assim. Principalmente com Geuvânio e Rildo, que sabem voltar (para acompanhar o avanço dos laterais adversários) e puxar o contra-ataque em velocidade. Quando se tem jogadores capazes de desempenhar essas funções, eu me sinto feliz”, disse o técnico Oswaldo de Oliveira, ao comentar sobre a formação tática que está usando agora, quando não pode contar com Leandro Damião, com lesão no tornozelo esquerdo, e Thiago Ribeiro, em recuperação de estiramento no ligamento do joelho.
Para Oswaldo de Oliveira, outro ponto forte do Santos do segundo semestre é o encaixe do meia Lucas Lima, até com vantagem em relação a Cícero, que parecia insubstituível antes de acertar transferência para o próprio Fluminense. “Ele é um jogador que tem tido um crescimento importante, principalmente para o conjunto da equipe. Executa a função defensiva e ainda aparece bem como atacante. Lucas tem feito isso com muita inteligência e objetividade. É um jogador jovem e que está amadurecendo rapidamente”, elogiou o treinador.