À procura de padrão

Coritiba jogou perdido e com várias falhas em campo

O revés sofrido pelo Coritiba ontem à noite ligou o sinal de alerta pelos lados do Alto da Glória. Principalmente pela fragilidade tática apresentada em campo pelo Alviverde, que somada ao maior anseio dos donos da casa, que transpiraram vontade durante os 90 minutos, contribuiu diretamente para a derrota por 2×1. Após a partida, o sempre sincero meia Alex foi categórico ao afirmar que para a equipe reverter a vantagem adversária – o Maringá joga pelo empate – e buscar a classificação às finais será preciso apresentar uma melhor qualidade de jogo no compromisso de volta, domingo no Couto Pereira. “Reversível é, só que a gente tem que jogar mais do que jogou. Tanto no primeiro tempo contra o Rio Branco (sábado passado), como no primeiro tempo de hoje (ontem). O Maringá poderia ter definido o placar a favor deles, e o gol do Júlio (César) diminui um pouco o prejuízo pra tentar reverter em Curitiba”, disse o jogador, referindo-se ao desequilíbrio entre os setores ofensivo e defensivo do time.

“O tempo está passando, mas infelizmente a gente ainda tem errado, ofertado situações aos adversários. Em alguns jogos eles aprove ontem à noite.

Derrotado nas duas vezes em que enfrentou o Maringá na competição, tanto na estreia da competição ainda com a equipe alternativa e na noite de ontem, e coincidentemente pelo mesmo placar de 2×1, o Coxa não conseguiu impor a maior qualidade técnica de seus jogadores e viu os donos da casa tomarem conta do jogo, principalmente na primeira etapa. Envolto pela disposição do adversário, o técnico Dado Cavalcanti viu os dois gols do Zebrão se originarem pelo setor direito, e em falhas de marcação coxa-branca, principalmente pelos avanços do bom lateral Reginaldo. “Faltou muito a questão de comunicação na troca de marcação, isso é algo de erro de uma equipe em formação, que não está tão acostumada com o companheiro em campo, e infelizmente nesse quesito pecamos, e em um jogo crucial”, lamentou o treinador.

Com maior volume de jogo e entrega por parte dos jogadores na etapa final, a equipe criou boas oportunidades de diminuir a vantagem, mas não emplacou a reação pela deficiência nas finalizações dos homens de frente. “Pela força ofensiva que apresentamos no segundo tempo poderíamos até ter virado o placar, pelas oportunidades criadas e que não convertemos, e saímos com o prejuízo menor para o segundo jogo. Eu acho que sim, diminuímos o prejuízo, respeitamos o adversário, mas temos nossa força em casa. Temos feito na maioria das vezes dois gols em casa”, comentou Dado.

Recorde

Além do bom futebol e postura apresentada em campo, o fator casa também foi fundamental para o Maringá vencer o Coxa por 2×1, ontem à noite. Com direito a um intenso foguetório antes da torcida, e festa nas arquibancadas, o publico de 14.750 pagantes que empurraram a Zebra foi o maior até aqui em todo o Paranaense. O recorde anterior pertencia ao Coxa, na vitória por 1×0 sobre o J. Malucelli: 9.953 pagantes.

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