CBDA celebra campanha histórica do Brasil no Mundial

O supervisor técnico de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo de Moura, elogiou o desempenho brasileiro no Mundial de 2013, encerrado neste domingo em Barcelona, e disse que nunca a modalidade começou tão bem um novo ciclo olímpico, já de olho na Olimpíada do Rio em 2016. Com 10 medalhas conquistadas (três de ouro, duas de prata e cinco de bronze), o Brasil alcançou o melhor resultado da sua história na competição.

“Acho que o Brasil sai do Mundial com esperanças renovadas. Todos estão de parabéns. Mas, definitivamente, não se consegue um resultado destes sem um trabalho enorme de equipe”, disse Ricardo de Moura. “E já temos uma configuração sólida para 2016”, complementou.

Em sua avaliação, o Mundial foi importante para que os nadadores brasileiros já conhecessem quem serão seus adversários em provas futuras – incluída aí a Olimpíada. “As perspectivas agora estão mais concretas. Esse Mundial foi importante, principalmente, para olharmos o mundo. Já vimos quem está surgindo e quais são os nomes para o futuro próximo. E estamos no jogo! Falta muita coisa ainda, mas estamos na briga e com um caminho mais acertado, com aprendizado do que deu e do que não deu certo”, avaliou.

O supervisor da CBDA comemorou também as conquistas de medalhas em provas inéditas, como os 100 metros peito (bronze com Felipe Lima) e 200 metros medley (bronze com Thiago Pereira), e elogiou o nadador Cesar Cielo, primeiro tricampeão mundial da história nos 50 metros livre.

Das 10 medalhas brasileiras em Barcelona, cinco vieram da maratona aquática e cinco da natação. Foram três de ouro (com Cesar Cielo, nos 50 metros borboleta e nos 50 metros livre, e Poliana Okimoto, nos 10km da maratona aquática), duas de prata (com Poliana Okimoto, nos 5km da maratona aquática, e Ana Marcela Cunha, nos 10km da maratona aquática), e cinco de bronze (com Ana Marcela Cunha, nos 5km da maratona aquática, a disputa por equipes nos 5km da maratona aquática, Felipe Lima, nos 100 metros peito, e Thiago Pereira, nos 200 metros medley e nos 400 metros medley).

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