Tricolor reclama da pancadaria contra o Braga

O ataque do Paraná Clube decepcionou no empate sem gols contra o Bragantino, ontem à noite. Para os jogadores, a forma de atuar do time paulista, que apostou na forte marcação, foi determinante para inibir o poder de fogo do sistema ofensivo do Tricolor. “Tivemos muitas dificuldades. O Bragantino parava muito o jogo e eles, dentro de casa, costumam ser assim. Isso impediu nosso time de jogar, pois somos uma equipe leve e de muita movimentação. Mesmo assim, conseguimos em alguns momentos criar as chances, mas não foram suficientes para sairmos de campo com um resultado melhor”, explicou o volante Édson Sitta.

O lateral-direito Roniery foi, no duelo contra o Bragantino, o jogador paranista que mais sofreu com o excesso de faltas cometidas pelo time da casa. O camisa 2 do Tricolor saiu de campo protestando contra a falta de rigor da arbitragem e contra o jogo violento do time de Bragança Paulista. “O que aconteceu foi fora do normal. Levei um pisão no rosto e uma cotovelada que dificulta até para falar. Eles bateram muito e infelizmente o árbitro não marcou o que deveria marcar”, lamentou.

Entretanto, se o jogo violento do Bragantino prejudicou o ataque paranista, a defesa do Tricolor passou em branco novamente e somou o terceiro jogo seguido sem sofrer gols. “A equipe deles raramente tenta trabalhar o jogo e tocar a bola. Eles alçam muito a bola na área. Conseguimos suportar bem nos momentos de pressão do adversário. Fomos bem defensivamente e novamente não sofremos gols”, finalizou Edson Sitta.