O Coritiba celebra hoje 28 anos de conquista do Campeonato Brasileiro. Naquela oportunidade, a partida teve início na noite de 31 de julho de 1985 e terminou apenas na madruga do dia 1.º de agosto. Comandado por Ênio Andrade, o Coxa foi a campo com Rafael, André, Gomes, Heraldo e Dida; Almir – depois Vavá -, Marildo -depois Marco Aurélio -, e Tóbi; Lela, Índio e Édson. A cobiçada taça veio nas cobranças de pênaltis (6 x 5) em pleno Maracanã, e diante de um publico superior a 90 mil pagantes.
Vinte e sete campeonatos depois, o Coritiba “bota fé” que pode repetir o feito – até hoje, o maior da história do clube. Aliás, existem semelhanças entre as duas campanhas, dentro e fora das quatro linhas. No campo da superstição, há quem se apegue à soma dos números 8 e 5, que dá 13, ou ainda à sequência de campeões brasileiros. O Fluminense, em 1984, antecedeu a conquista alviverde. Coincidência ou não, o tricolor carioca é o atual campeão brasileiro.
A principal virtude compartilhada pelos elencos de 1985 e 2013 está em acreditar na conquista. Longe de ser apontado como favorito ao título, o grupo daquela geração foi provando, jogo a jogo, ter bala na agulha para se manter entre os melhores. “Internamente, a gente acreditava e tinha isso com a gente: de que podíamos ser campeões. Mas focávamos muito no jogo a jogo. Não era algo que passava pela cabeça, mas foi acontecendo conforme encarávamos cada partida como uma decisão”, lembra o ex-meio-campista Toby.
Além de contar com o fora de série Alex, a geração 2013 também tem a seu favor a união do grupo. No mundo da bola e, principalmente numa competição altamente nivelada, contar com um vestiário positivo pode fazer a diferença. “É difícil encontrar no Brasil um vestiário e um clima de treinamentos como temos aqui no Coritiba. Não tem brigas, nem inveja, nada disso. A gente vê os jogadores realmente querendo, e pensando que é sim possível essa conquista”, observa o volante Júnior Urso.