Dado Cavalcanti quer reforços para o Paraná Clube

O técnico Dado Cavalcanti considerou positiva -diante da relação custo-benefício – a decisão da diretoria de programar para Curitiba toda a intertemporada. Porém, não abre mão de reforços.

Entende que o Paraná Clube precisa de pelo menos mais duas peças para encorpar o elenco, que ainda tem mais 32 jogos pela frente na Série B. “Já temos um grupo qualificado. Mas para uma competição tão longa, precisamos de mais”, avisou o treinador.

O Tricolor conta com 33 atletas no grupo e, para Dado Cavalcanti, há espaço para novos valores. “Estou sempre atento ao mercado e bons jogadores são bem vindos”, disse, evitando citar quais as posições carentes. “Isso a gente resolve internamente. Não se trata de trocar ninguém, mas de buscar novas opções. A competição é longa e as mudanças serão inevitáveis”, completa.

A zaga é um dos setores onde o técnico reivindica reforço. Motivo: Dado Cavalcanti conta com somente quatro jogadores para a defesa. Anderson e Brinner têm como substitutos Alex Alves e João Antônio.

Já o experiente Alex Bruno segue no departamento médico, recuperando-se de uma cirurgia de tornozelo e sem previsão de retorno. Normalmente, os clubes trabalham com até seis zagueiros em seus elencos durante a disputa do Brasileiro.

Outro setor teoricamente carente é a lateral-direita. Com a efetivação de Édson Sitta como volante (e titular) o Tricolor conta hoje apenas com Roniery para a ala. Numa eventualidade, é claro, Sitta poderia voltar à posição de origem.

No entanto, isso faria com que o treinador fosse obrigado a mexer em duas posições. “O Édson Sitta, por exemplo, terminou muito bem a primeira etapa da competição. Assim, está alguns pontos à frente dos demais volantes”, comentou Dado.

O mesmo vale para o setor ofensivo, onde Paulo Sérgio leva vantagem na “briga” com os demais atacantes de referência do grupo, no caso Reinaldo e J.J. Morales. “É uma questão de coerência. É claro que nada é definitivo e, no fundo, é o jogador quem se escala”, diz o treinador, completando: “Aqueles que hoje não estão entre os titulares têm que estar muito focados para dar uma resposta positiva quando exigidos”, concluiu.