Felipão vê Itália mais ofensiva e exalta Balotelli

A Itália ficou conhecida ao longo dos anos pela marcação forte e a defesa quase intransponível. Mas a equipe que está no Brasil para a Copa das Confederações está longe do clássico futebol do país e tem se destacado muito mais pela qualidade ofensiva. É esse estilo de jogo que o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, espera encarar na partida deste sábado, às 16 horas, em Salvador, pela última rodada da fase de grupos.

“Eles, nesse momento, têm jogadores com qualidade para trabalhar mais a bola, atacar, fazer mais gols do que antigamente. Eles jogam dessa forma, o treinador colocou essa situação e dá para jogar assim porque está sendo ótimo para a Itália. Nós, no Brasil, precisamos nos preocupar em trabalhar a equipe taticamente para jogar o futebol com a qualidade que sempre jogamos. Mas temos que ser obedientes à parte tática, o que muitas vezes não somos e não fomos”, comentou.

Se a parte ofensiva da Itália preocupa, um nome em especial tira o sono do treinador brasileiro e dos defensores da seleção: Mario Balotelli. O jogador do Milan é a principal peça do ataque italiano e vem embalado pelos gols marcados na vitória sobre o México (2 a 1) e o Japão (4 a 3). Felipão, não escondeu a admiração pelo atacante e revelou o que faria para tentar pará-lo.

“Ia bater nele um pouco”, brincou, antes de elogiar Balotelli. “Ele é gente boa demais. Se tivessem a oportunidade de conviver cinco minutos com ele, saberiam. É um cara alegre, expansivo. Queria muito ter aqui comigo. Tem qualidade técnica, força, sai muito pelo lado direito. É irreverente e tem muita qualidade” declarou.

Com seis pontos, Brasil e Itália já estão classificados para as semifinais e a partida deste sábado definirá somente quem passará em primeiro e segundo. Com vantagem no saldo de gols, o time brasileiro se classificará na liderança mesmo com um empate, mas Felipão não quer seus jogadores entrando em campo com esse pensamento. “A gente vai jogar para ganhar, podemos usar a segunda hipótese, a do empate, no decorrer do jogo. Mas não podemos iniciar o jogo pensando apenas no empate.”

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