Marcelo diz que ainda é cedo para pensar na Espanha

O futebol encantador da Espanha na estreia da Copa das Confederações, domingo, na vitória sobre o Uruguai, já coloca o time espanhol como favorito a chegar à final. Nesta segunda-feira, o lateral-esquerdo Marcelo e o volante Luiz Gustavo concederam entrevista coletiva em Fortaleza e foram diversas vezes questionados sobre um possível duelo contra os espanhóis.

Luiz Gustavo, que enfrentou o Barcelona na semifinal da Liga dos Campeões pelo Bayern de Munique, até respondeu aos questionamentos. Mas Marcelo, do Real Madrid, se irritou com as perguntas sobre confronto que é apenas hipotético.

“Vocês (jornalistas) falam da Espanha como se a Espanha estivesse na final esperando a gente. A gente começou a jogar agora. Tem que jogar contra o México, a Itália. Vocês colocam a Espanha na final. A gente não fica escolhendo seleção para jogar, pode ser a Espanha, pode ser o Taiti”, reclamou Marcelo.

Antes ele havia sido questionado se existia uma vontade do grupo em enfrentar as Espanha para, em caso de vitória, encerrar desconfianças. “Acho que não tem essa desconfiança, até porque o Brasil só jogou contra a Espanha muito tempo atrás (o último jogo foi há 13 anos). Se vier Espanha, a gente vai estar tranquilo. A gente vai para o segundo jogo, não tem nem por que ficar falando de Espanha”, comentou, lembrando que o último confronto entre os dois times foi em 1999.

Sobre o México, adversário da seleção brasileira nesta quarta-feira, em Fortaleza, Marcelo negou que haja um sentimento de revanche por causa da derrota na final dos Jogos de Londres. “Eu não tenho o México entalado na garganta”, assegurou.

Ele não vê motivos para o Brasil ter uma preocupação exagerada com o rival latino. “O México tem uma grande seleção, mas aqui é Brasil. Do mesmo jeito que a gente pode pensar que o jogo vai ser difícil para a gente, tenho certeza que vai ser difícil para eles também.”

Em seguida, perguntado se a equipe está pronta para enfrentar uma seleção que ataca como a mexicana, Marcelo mais uma vez mostrou-se desconfortável: “Se a gente não tivesse pronto não era nem para estar aqui. A gente está pronto desde o início”.

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