Presidente diz que Botafogo estuda jogar em Brasília

O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, retornou hoje ao cargo depois de tirar licença médica. O dirigente concedeu entrevista coletiva no Rio e falou sobre diversos assuntos. Tratou do elenco, criticou o atacante Túlio, e falou sobre o Engenhão. De acordo com ele, enquanto o estádio não for liberado, atuar em Brasília é uma opção.

“Temos conversado de forma avançada com Brasília, mas antes temos que ter uma posição oficial da Federação. Por enquanto temos a autorização, mas nenhum documento assinado, e precisamos desta regulamentação”, disse Assumpção, que também estuda jogar no Maracanã caso este seja liberado pelo Governo do Rio.

O dirigente não escondeu que o Botafogo deve para os jogadores – seriam dois meses de direitos de imagem e um de salários, além de premiações. Ele disse que conversou com os atletas e que estes entendem as dificuldades passadas pelo clube sem o Engenhão.

“Conversei com quatro líderes hoje (terça), mas não tem ultimato, nunca teve. A cobrança deles é feita de outra maneira. Não é uma situação que gostaríamos de viver. Os jogadores sabem da dificuldade, e o Botafogo sabe que tem que honrar os compromissos o mais rápido possível”, afirmou o presidente, que citou prejuízo de até R$ 30 milhões sem o estádio.

Sobre Túlio, que disse que entrará na justiça contra o Botafogo uma vez que o seu projeto para marcar o milésimo gol está parado, o dirigente lamentou a postura do ídolo alvinegro. “Ele (Túlio) já até recebeu adiantado por algumas ações que não aconteceram. Disse que o projeto é do Botafogo e falido. Desculpa, mas o projeto é dele. Ficamos chateados, fica difícil ser parceiro. Obviamente abrimos mão do projeto. Vamos nos defender na Justiça desse processo.”

Assumpção também negou que o atacante Jobson, afastado no São Caetano, possa voltar ao Botafogo. “O contrato de empréstimo é até o fim do ano. O São Caetano não pode fazer rescisão unilateral, teriam problemas jurídicos. Vão ter que cumprir o contrato”, assegurou.

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