Roger Federer entrou em quadra nesta terça-feira podendo se tornar o maior vencedor da história de Roland Garros e ainda chegar ao 901.º triunfo na carreira. Mas Jo-Wilfried Tsonga não queria saber de nada disso, exibiu um tênis imponente e surpreendeu o suíço. A vitória ficou com o francês, que fez 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/3 e 6/3, e avançou às semifinais do torneio.
Com o apoio da torcida, Tsonga, número 8 do ranking da ATP, dominou o confronto a partir da metade do primeiro set e agora pode ganhar moral com a vitória sobre o cabeça de chave número 2. O tenista é a principal esperança dos torcedores para quebrar o jejum de 30 anos sem o título de um francês em Roland Garros – o último foi Yannick Noah, em 1983.
E Tsonga passou por um Federer motivado, que havia alcançado nas quartas de final, contra Gilles Simon, sua 58.ª vitória em Roland Garros, mesmo número do argentino Guillermo Vilas e do italiano Nicola Pietrangeli e recorde do torneio. O triunfo diante de Simon também havia sido o 900.º da vitoriosa carreira do suíço.
Mas tudo isso ficou para trás logo no início da partida desta terça. Tsonga equilibrou o duelo, chegou a estar perdendo por 4 a 2, mas virou e faturou o primeiro set ao quebrar o saque de Federer no 12.º game.
Nas parciais seguintes, Tsonga manteve a receita e, com um saque consistente, permitiu apenas uma quebra de Federer, no terceiro set, enquanto conseguiu quatro, sendo três na parcial final, quando não permitiu o crescimento do suíço, que buscava a reação.
Nas semifinais, Tsonga terá pela frente o espanhol David Ferrer, cabeça de chave número 4, que eliminou nas quartas seu compatriota Tommy Robredo. A outra semifinal terá o vencedor do duelo entre Novak Djokovic e Tommy Haas contra quem passar da partida entre Rafael Nadal e Stanislas Wawrinka.