Marin revela satisfação de Felipão com a estrutura

Presente à solenidade de reinauguração do estádio da Serrinha, pertencente ao Goiás, o presidente da CBF, José Maria Marin, disse na noite desta segunda-feira que conversou bastante, já em Goiânia, com o técnico Luiz Felipe Scolari sobre as condições de trabalho da seleção brasileira na preparação para a Copa das Confederações. Segundo ele, Felipão elogiou toda a estrutura montada pela entidade tanto no Rio, onde a equipe ficou por seis dias, como na capital de Goiás, para onde foi agora.

“O Felipão me disse que não tem que botar mais nenhum pingo em i nenhum. Está tudo perfeito. Não há nenhum porém. E eu respondi a ele: ‘Vamos continuar empenhados em deixar tudo na mais perfeita ordem'”, contou Marin.

O presidente da CBF declarou ainda que gostou muito da apresentação da seleção brasileira no empate com a Inglaterra, domingo, no Maracanã. Ele afirmou que foi “praticamente unânime na crítica que houve uma nítida evolução da equipe”.

Após passar por uma ampla reforma, ao custo de aproximadamente R$ 5 milhões – metade desse valor foi investido pelo governo do Estado e a outra parte veio do clube e seus parceiros -, o estádio da Serrinha ganhou nova fachada e gramado, além da reconstrução de três vestiários e áreas administrativas. Com capacidade para 6,5 mil pessoas, receberá o treino da seleção brasileira na manhã desta terça-feira.

Pela programação da CBF, a Serrinha receberá apenas o primeiro treino da seleção em Goiânia – os demais estão previstos para acontecer no CT do Goiás. Perguntado nesta segunda-feira se as atividades da equipe na capital de Goiás seriam abertas ao público, Marin explicou que a decisão não dependia dele. “Isso aí é com a comissão técnica. Eu não interfiro”, avisou.

Logo depois, Marin fez um rápido discurso, durante a solenidade, em que lembrou da derrota do Brasil na final da Copa de 1950 no Maracanã – “Ouvi pelo rádio e foi com muita tristeza que recebi aquela derrota”, recordou – e pediu união em torno da seleção brasileira. Segundo ele, Goiás está dando exemplo de apoio ao time, assim como aconteceu no Rio. “Quando existe integração, o objetivo é alcançado. E todos devem estar juntos com a seleção”, defendeu o dirigente.

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