Paraná Clube terá novidades contra o Paysandu

O Paraná Clube terá três alterações para o jogo das 19h30, no Mangueirão, frente ao Paysandu. Além das entradas de Édson Sitta e Gilson nas vagas de Roniery, suspenso, e Cambará, lesionado, o técnico Dado Cavalcanti decidiu também dar uma oportunidade ao atacante Paulo Sérgio, que fará sua primeira partida como titular da camisa 9. O objetivo é apagar a jornada ruim em Itápolis-SP e, com uma vitória, não perder contato com o pelotão de frente da Série B.

Mesmo avesso a minimetas, Dado Cavalcanti nunca escondeu que seu plano de trabalho estabelece a necessidade de fechar as seis primeiras rodadas no G4 ou próximo dele. “Isso, é claro, daria tranquilidade para o mês de recesso, onde poderemos intensificar treinos e fazer algumas correções de rota”, frisa o treinador. Hoje, o líder Figueirense já abriu cinco pontos de vantagem. “Vamos buscar tirar essa diferença, contanto também com o confronto direto. Mas antes temos que fazer um bom jogo aqui em Belém”, destacou Édson Sitta.

O lateral de 29 anos faz a sua estreia com a camisa tricolor. “Apesar de toda a experiência, sempre há aquele friozinho na barriga. Quando o jogador perde isso, é hora de parar”, comentou. Sem a mesma velocidade de Roniery, ele irá compor a linha de quatro, sem se aventurar tanto ao setor ofensivo. No meio-campo, a troca também gera mudança de postura, por conta das características distintas entre Cambará e Gilson. “Ganhamos na marcação, perdemos na saída de bola. Futebol é assim. Quando você muda peças, algumas variações acabam ocorrendo, por conta do perfil de cada jogador”, analisou Dado Cavalcanti.

Em busca de gols

A opção por um ataque de maior mobilidade, e com maior poder de fogo, acabou fazendo com que Dado optasse pela presença de Paulo Sérgio. J.J. Morales se mostrou um atacante incansável e que sempre “brigou” muito com os zagueiros adversários. Porém, o treinador dá sinais de que quer mais. Quer também um atacante capaz de balançar as redes adversárias. Assim, Paulo Sérgio jogará centralizado, mas com liberdade para se movimentar também pelos lados, sem fugir às suas características. “Não tenho dúvida que haverá uma melhora no time, que admitiu ter jogado mal na última jornada”, disse.

Para Dado, esse reconhecimento é um sinal do comprometimento do grupo. “Todos viram que podem dar um pouco mais, na motivação, na aplicação. É isso que a gente precisa. Numa competição tão longa, oscilações ocorrem. Só que você deve sempre tentar atuar no limite”. O treinador espera, com essa postura, tirar proveito de uma certa ansiedade do adversário, que convive com a pressão de estar nas últimas colocações desta Segundona.