Técnico Cuca atribui empate do Atlético-MG ao cansaço

Cuca admitiu na noite de domingo que o desgastante empate com o Tijuana na noite de quinta-feira foi determinante para a fraca atuação do Atlético Mineiro no domingo, contra o São Paulo, em rodada do Brasileirão.

“Jogamos na quinta-feira à noite, aquela loucura que foi, o desgaste emocional, depois do jogo você não dorme direito”, afirmou Cuca. “E você não está jogando contra um ‘João Ninguém’, está medindo forças com equipes iguais a sua, com o agravante do pessoal estar um pouco mais descansado”.

Cuca mandou a campo o time titular do Atlético, apesar do cansaço após a partida decisiva contra o Tijuana. O duelo garantiu a equipe mineira nas semifinais da Copa Libertadores depois do empate por 1 a 1 com os mexicanos. A classificação foi assegurada nos instantes finais da partida, quando o goleiro Victor defendeu um pênalti aos 48 minutos do segundo tempo.

O desgaste acabou pesando para o elenco atleticano. O lateral Marcos Rocha, por exemplo, saiu de campo machucado. “Fizemos 30 jogos em quatro meses. Hoje [domingo], por exemplo, foi mais um jogo que o Rocha não aguentou, ele está debilitado, abaixo do peso. O seu substituto está lesionado e foi o que nos faltou no segundo tempo, o lado direito jogar”.

Mesmo com estas dificuldades, Cuca esperava uma vitória no Independência. “No segundo tempo, melhoramos, levamos perigo em alguns cruzamentos, teve uma bola na trave que o Rogério desviou. Mas o São Paulo fez uma boa marcação, compactando, do meio para trás, nove, dez jogadores. Mesmo assim, acho que poderíamos ter tido uma sorte melhor”.

Destaque do jogo de quinta, Victor também admitiu que o desgaste prejudicou a atuação do Atlético. “O desgaste influencia, mas não faltou luta, dedicação e empenho”, afirmou, antes de exaltar a marca de 50 jogos sem derrota no Independência. “Infelizmente, a vitória não veio, mas alcançamos essa marca importante de 50 jogos sem perder dentro de casa”.

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