Paraná Clube ainda está muito longe do ideal

O Paraná Clube fechou a 3.ª rodada da Série B numa modesta 8.ª colocação – reflexo da primeira derrota na competição (1 x 0 para o Oeste, em Itápolis, na sexta-feira). O técnico Dado Cavalcanti reconhece que não é o ideal, mas considera o desempenho dentro dos prognósticos, levando em conta o fato de que o Tricolor disputou dois jogos fora de casa. Amanhã, o representante paranaense faz mais um jogo na condição de visitante, agora frente ao Paysandu, no Mangueirão, em Belém, às 19h30. “Poderíamos ter mais pontos. Mas considerando a tabela, está dentro de uma normalidade”, comentou o treinador, logo após o revés no interior paulista.

Dado Cavalcanti admite queda de rendimento em relação aos jogos anteriores, quando o Paraná venceu o ABC (2 x 0) e empatou com o São Caetano (0 x 0). “Produzimos menos. Não criamos com a mesma intensidade dos jogos anteriores e isso precisa ser corrigido”, disse o técnico paranista. Frente ao Oeste, o Paraná impôs poucas dificuldades ao goleiro adversário, finalizando poucas vezes. Para Dado, uma situação que não chega a trazer grande preocupação, em um início de competição. “Algumas oscilações fazem parte dessa disputa. É claro que o objetivo é jogar bem sempre. Mas nem sempre isso acontece”. reflete.

Contra o Oeste, o Paraná não conseguiu mostrar reação ao gol sofrido, ainda no primeiro tempo (aos 20 minutos, em cobrança de falta de Piauí). “Sentimos o gol e demoramos a reagir. No segundo tempo, tivemos grande posse de bola, mas não transformamos isso em chances reais de gol”, reconheceu o meio-campo Lúcio Flávio.

Mesmo evitando falar em minimetas, Dado Cavalcanti nunca escondeu o objetivo de fechar essa fase pré-Copa das Confederações pelo menos próximo do G4. “É claro que estar nas primeiras posições seria importante. Temos ainda três jogos pela frente, sendo dois em casa, e dá para buscar essa condição”, disse o treinador. Na prática, o Paraná ainda busca um maior equilíbrio ofensivo. Um quadro que pode acabar se refletindo em alguma variação no ataque, com a presença de Paulo Sérgio.

Num primeiro momento, o treinador pretendia escalar Reinaldo no comando do ataque. Uma contratura muscular do jogador obrigou o treinador a recorrer a J.J. Morales. Agora, Paulo Sérgio surge como a melhor alternativa.