Jogando no Serra Dourada, casa do adversário, o Goiás, o Coritiba passou boa parte do primeiro tempo apático, sem mostrar a movimentação necessária para conseguir uma vitória. Isso durou até os 33 minutos, quando, em uma jogada veloz e precisa, Deivid conseguiu balançar a rede do goleiro Renan. Ainda assim, a empolgação do alviverde durou pouco e logo o ritmo voltou a ser a mesmo.
Nem mesmo o capitão Alex conseguiu mostrar serviço em campo e suas investidas, inclusive em cobranças de falta, não surtiram efeito. Na primeira metade do embate um dos grandes destaque do Coxa foi o goleiro Vanderlei que logo aos 8 minutos teve de se virar em uma jogada “cara a cara”. Situação parecida aconteceu pouco antes do apito final, quando Walter mandou uma bola perigo e que resultou em duas defesas incríveis.
Esse seria o tom de todo o segundo tempo. Com um posicionamento pouco claro dentro de campo do Coxa, não demoraria para que o Goiás percebesse essa brecha e marcasse o gol de empate, aos 30 minutos. Hugo recebeu a bola de Ernando, em uma jogada confusa, e acabou balançando a rede de Vanderlei – que, sem dúvida, foi o melhor jogador do elenco coxa-branca.
Efeito inverso
Com uma equipe cansada, Marquinhos Santos fez duas importantes modificações: tirou Deivid e Alex, colocando em campo, respectivamente, Lincon e Júlio César, entretanto, nenhum dos dois fez nada de mais em campo e, ao contrário, transformam o confronto em uma sucessão de passes confusos e com poucos objetivos. Geraldo permaneceu durante os 90 minutos e, apesar da força e garra, penou nas finalizações e isso foi determinante para conseguir um empate burocrático.
Outro grande problema na performance do Coritiba foi a tentativa de manter o empate, segurando demais o jogo. Com a saída de Alex, o jogador mais adiantado em campo, a equipe terminou por recuar quando deveria avançar e tentar reverter o resultado