F1 terá pneus mais duráveis a partir do GP do Canadá

A Pirelli, fornecedora única de pneus da Fórmula 1, anunciou nesta terça-feira que irá disponibilizar pneus com uma nova composição, revisada e mais durável do que a fornecida atualmente, a partir do GP do Canadá, marcado para 9 de junho, quando ocorrerá a sétima etapa do Mundial da categoria.

Duramente criticada pelas equipes por causa da pequena durabilidade dos pneus que fabricou para esta temporada, o que tem proporcionado um número exagerado de pit stops, a Pirelli acabou cedendo à pressão. Pressão que ficou maior após a disputa do GP da Espanha, realizado no último domingo, em Barcelona, onde os pilotos fizeram até quatro paradas durante a prova para substituir os desgastados compostos.

O espanhol Fernando Alonso, vencedor da prova espanhola, fez justamente quatro paradas para trocar pneus e ao todo foram realizados 79 pit stops. E o fato de o piloto da Ferrari ter vencido mesmo com esse grande número de trocas, que foi também realizada pela maioria das escuderias na corrida, convenceu a Pirelli de que os compostos estão se desgastando além dos níveis aceitáveis.

Na última segunda-feira, a Pirelli admitiu que poderia fornecer um novo tipo de pneu para as equipes da F1 a partir do GP da Inglaterra, em 30 de junho, mas acabou antecipando essa previsão para corrida que será a última antes da prova britânica de Silverstone.

Com uma configuração um pouco mais durável, o novo pneu que será fornecido pela empresa pretende se enquadrar ao desejo das equipes de poder trabalhar com uma margem de dois a três pit stops por corrida a partir do GP que será realizado em Montreal. A última corrida com o compostos atuais será no próximo dia 26, quando ocorrerá o GP de Monaco.

“Nosso objetivo é atender as equipes com um novo jogo que misture a estabilidade dos pneus de 2012 e o desempenho dos atuais”, disse Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli, nesta terça-feira.

Em seguida, o dirigente reconheceu que o número de paradas acabou sendo excessivo no GP da Espanha. “Como empresa, nós sempre nos movemos rapidamente para fazer melhorias onde vemos que elas são necessárias. Depois de avaliar os dados das primeiras corridas deste ano, decidimos apresentar uma evolução, uma vez que ficou claro no Grande Prêmio da Espanha que o número de pit stops foi muito alto”, completou.

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