Muricy Ramalho voltou a fechar o treino do Santos nesta sexta-feira. Contando com Neymar, ele não indicações de qual será o time titular contra o Mogi Mirim, no sábado, pela semifinal do Paulistão, e manteve as dúvidas na lateral direita e no ataque.
Para a defesa, a única informação confirmada é a baixa de Galhardo. Ainda abalado pela morte do irmão em acidente de carro, o jogador está sem condições físicas de jogar porque perdeu peso nos últimos dias. “Fisicamente ele perdeu muito, pois não comia e não dormia [direito]”, revelou o treinador.
Muricy avisou que fará improvisação na posição, mas não garantiu a escalação do meia Felipe Anderson na lateral. “Vamos ter que improvisar, porque não temos nenhum jogador da posição. Qualquer um ali será improvisado e vamos decidir na hora do jogo”, informou.
No ataque, a dúvida é entre André e Miralles. O primeiro vem sendo titular nos últimos jogos, mas foi substituído pelo companheiro nos minutos finais do clássico com o Palmeiras e agradou Muricy. A escalação, porém, só será anunciada momentos antes do jogo. “A gente treinou um posicionamento e esperamos só a hora do jogo para definir essas posições”.
Neymar treinou normalmente pelo segundo dia consecutivo, após fazer recuperação física no início da semana, e está confirmado no ataque. “Ele treinou quinta e hoje (sexta-feira). Fez tratamento a semana toda e está apto para jogar”, confirmou o técnico.
O mistério de Muricy faz parte de sua estratégia para o duelo deste sábado. O treinador acredita que o Santos terá bastante trabalho para segurar o time do interior, dono do melhor ataque da competição, fora de casa. “Em seu campo, a equipe faz muitos gols e fez uma grande temporada. É duríssimo como qualquer outra decisão”.
Na avaliação de Muricy, o Mogi Mirim colhe os frutos do trabalho iniciado há dois anos. “É um time que fez uma grande campanha e é um bom time. Tem uma base há quase dois anos. No seu campo é difícil ganhar e o Santos vai lá, com todo respeito, tentar a classificação, apesar da dificuldade que vamos ter”, disse o treinador, para quem não há favoritos no duelo. “Acho que é 50% de chance para cada um”.