Ouvidos envolvidos no jogo que levantou o “caso Bruxo”

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) ouviu ontem os envolvidos no jogo que ressuscitou o “caso Bruxo”. A partida foi o 2 x 2 entre J.Malucelli e Paraná Clube, no dia 13 de fevereiro, no Ecoestádio, pela 8.ª rodada do 1.º turno do Campeonato Paranaense. Na ocasião, a diretoria do Tricolor reclamou da arbitragem de Adriano Milczvski e que o ex-árbitro Marcos Tadeu Mafra, suspenso por dois anos por envolvimento no maior escândalo da arbitragem paranaense, descoberto em 2005, estaria circulando nas dependências do estádio.

Foram ouvidos pelo auditor da primeira comissão do TJD, Miguel Ângelo Rasbold, o superintendente geral do Paraná, Celso Bittencourt; o supervisor do Jotinha, Rui Wisniewski; o trio de arbitragem, o quarto árbitro e o delegado da partida, além de um depoimento colhido do vice-presidente paranista, Paulo César Silva, no julgamento a respeito da confusão ocorrida no jogo, além de uma gravação com as declarações de Mafra.

Bittencourt manteve a palavra de que foi estranha a postura de Milczvski, aliada ao fato da presença do ex-árbitro. Já Wisniewski, que é primo de segundo grau de Mafra, afirmou que o ex-árbitro esteve com ele no camarote, assim como em outros jogos, mas afirmou não tê-lo visto dentro de campo.

O próximo passo é juntar e analisar todos esses depoimentos para, na sequência, os autos serem enviados à procuradoria. Até quarta-feira, o processo já deve estar concluído. “Estamos processando o inquérito e o primeiro passo foi ver se havia alguém nesta área. Se houver, vou encaminhar os autos para a Procuradoria, para que ela faça a denúncia. Se não houver, farei o arquivamento do processo”, explicou Rasbold.

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