Coxa perto de fechar com banco pro Brasileirão

O Coritiba está próximo de fechar contrato com seu patrocinador master para o Campeonato Brasileiro. Trata-se da Caixa Econômica Federal, que renderá aos cofres do clube cerca de R$ 5,4 milhões por ano – quantia semelhante a que o banco paga para estampar sua marca na camisa do rival Atlético. Com exclusividade ao Paraná Online, o homem forte do departamento de marketing e negócios do clube, Paulo César Verardi, confirma a informação e abre o jogo sobre patrocínios e outros assuntos que mexem com a torcida.

Tradicionalmente, o Coritiba tem a prática de apresentar ao torcedor o uniforme oficial para a temporada no período entre as finais do Estadual e o início do Brasileiro. Este ano será assim?

A questão do uniforme para a temporada 2013 está sendo conduzida e ajustada como nos anos anteriores. O prazo acabou se excedendo um pouco (por conta disso o time vem utilizando uniformes de treino improvisados, para esconder antigos parceiros). Estamos para receber os novos materiais, que por sinal são muito bonitos, tanto os de jogo quanto os de treino, e certamente irão agradar nosso torcedor.

Muitos torcedores reclamam da dificuldade em encontrar os materiais oficias do Coritiba nas grandes lojas de materiais esportivos. Como é tratada a logística de comercialização dos produtos do clube?

Como em todos os contratos, quem responde é a marca esportiva. O que acontece é que o Coritiba tem contrato firmado com a Nike e a Netshoes, e esse consórcio, por questões mercadológicas, acaba tendo algumas restrições em termos de distribuição. Mas vale ressaltar que outros clubes também têm essa dificuldade, como o Santos e o Bahia. Como representantes do torcedor, tentamos melhorar essas limitações, mas o Coritiba não tem como determinar esse processo. No entanto, é uma situação que acaba sendo compensada pelos nossos parceiros, principalmente pela Netshoes – maior rede virtual de artigos esportivos da América Latina – e pela loja oficial.

Um dos grandes parceiros que o clube angariou em 2013 foi a Pro Tork. A empresa está por trás das obras de ampliação da reta da Mauá, com um investimento de R$ 12 milhões. A marca do investidor será estampada durante toda a temporada na camisa?

A Pro Tork envolveu uma negociação especial. Na realidade, muito mais que um patrocínio é uma parceira estratégica entre empresa e clube, e que envolve grandes projetos, como o setor Pro Tork (a autorização para o clube iniciar as obras deverá ser emitida pelo Conselho Municipal de Urbanismo nos próximos 15 dias, e a entrega é prevista para março de 2014). Foi estabelecido que a aplicação da marca no uniforme, no espaço nobre da camisa, vai até o fim do Campeonato Paranaense. A partir daí, teremos novidades.

Essa novidade passaria pela Caixa? O que falta para o clube e anunciar a parceria?

A Caixa Econômica Federal é uma possibilidade bastante forte. Mas como em todo negócio, temos aquela fase inicial de namoro, que depois evolui para o noivado, até culminar no casamento. Existem questões burocráticas e detalhes comerciais, então estamos seguindo esse ritual. São procedimentos que devem ser cumpridos, mas o processo está em andamento, em fase final de negociação. Devemos ter calma, como qualquer transação desse porte exige, e depois disso a gente faz o anúncio.